Debate. É correto aumentar salário de Yeda. O resto é hipocrisia. E uma boa dose de demagoria
Confira, a propósito da discussão que se travará na Assembléia Legislativa, em torno do reajuste salarial para a governadora Yeda Crusius e os secretários de Estado, o que escreveu, no blog que mantém na internet, a jornalista Rosane de Oliveira, de Zero Hora e da Rádio Gaúcha. Lá no final, o meu comentário. Acompanhe:
…SALÁRIOS
Sem constrangimentos, Yeda defendeu o aumento de 143% no próprio salário. Segundo ela, o teto da governadora é que define dos secretários, que devem ser igual aos dos deputados.
– Eu recebi essa indicação do gabinete de transição – afirmou.
Yeda também salientou que o salário do chefe do Executivo do Estado é o menor do pais.
Caso o reajuste vingue, o salário do vice-governador Paulo Feijó e dos secretários do governo subirá de R$ 6,1 mil para R$ 11,5 mil – um acréscimo de quase 89%. Com o aumento, o vencimento de Yeda passaria de R$ 7,1 mil para R$ 17,3 mil…
COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: o salário da governadora está obviamente defasado. Se é ou não o melhor momento para discutir, penso, é questão menor. E uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Simples assim. Há muito de hipocrisia nesta discussão, e um bom tanto de demagogia também. Aliás, não deixa de ser contraditório o fato de Yeda, se renunciar, hipoteticamente, em 1º de janeiro (Paulo Feijó não verá isso, é possível garantir; então se trata meeeesmo apenas de uma tese), ganharia mais do que agora. Afinal, o saládio de ex-governadores (e só Pedro Simon abriu mão dele), é o dobro do que ela recebe agora. Aliás, para dar um exemplo concreto, Germano Rigotto ganha mais agora do que nos quatro anos em que ocupou o Palácio Piratini. Simples assim.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra desta e de outras notas publicadas por Rosane de Oliveira no portal ZeroHora..Com.
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