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Economia Solidária (2). Saiba mais sobre aquela que é a “experiência aprendente e ensinante”

O material a seguir, como também o que será publicado em notas posteriores, é produzido pela coordenação e assessoria da Feira Estadual do Cooperativismo e todos os demais eventos a ela ligados. Vale a pena ler:

 

                

FEIRA DE SANTA MARIA, UMA EXPERIÊNCIA APRENDENTE E ENSINANTE

 

Aqui, “UMA OUTRA ECONOMIA ACONTECE!”

 

Santa Maria da Boca do Monte, Coração do Rio Grande do Sul – Brasil tem a imensa alegria de acolher estes grandes Eventos do Cooperativismo, da Economia Solidária do Brasil e dos Países do MERCOSUL e em Articulação com América Latina, pela 15ª vez.

Desde 1994, realizam-se estes importantes eventos do Cooperativismo e da Economia Solidária, EM Santa Maria, a Capital da ECONOMIA SOLIDÁRIA e do COOPERATI-VISMO ALTERNATIVO como “O MAIOR EVENTO DO COOPERATIVISMO AL-TERNATIVO DO RS e do BRASIL” e agora com uma forte articulação da ECONOMIA SOLIDÁRIA dos Países do MERCOSUL, e este ano nos 150 anos de Santa Maria e nos   15 anos de Feira de Santa Maria: Uma Experiência Aprendente e Ensinante.

É um grande espaço de articulação, debate, troca de idéias, experiências de  Comercialização Direta dos Empreendimentos Solidários da Economia Solidária, da Agricultura Familiar, das Agroindústrias Familiares, dos Catadores/as, dos Povos Indígenas, dos  Trabalhadores/as do Campo e da Cidade realizados na Metodologia Autogestionária, do FÓRUM SOCIAL  MUNDIAL e na construção de  “UM  OUTRO  MUNDO   POSSÍVEL”.

É, também, um grande espaço de articulação nacional, internacional e auto-gestionário, onde o trabalho e a organização solidária, através do FBES (Fórum Brasileiro de Economia Solidária) e dos  Fóruns Regionais da Economia Solidária, estão acima do capital, motivando assim a consciência de um Comércio Justo, Consumo Ético e Solidário, no fortalecimento da SEGURANÇA ALIMENTAR NUTRICIONAL SUSTENTÁVEL. 

Estes Eventos firmam práticas e convicções importantes, como a não comercialização de produtos com aditivos químicos, agrotóxicos, nenhum tipo de refrigerante ou cerveja industrializada, e nem o consumo de cigarros, motivando o consumo de produtos naturais, ecológicos como sucos, caldo de cana, água potável, alimentação sadia e natural, em favor da Qualidade de Vida e  Saúde dos consumidores/as.  A Feira tem uma linha Editorial que sintoniza com a proposta de um novo modelo  econômico  solidário  e  sustentável.

Há, também, um grande espaço da biodiversidade, agricultura familiar, espaços culturais sintonizados com a proposta da Economia Solidária, da reforma agrária, do trabalho dos catadores/as, dos povos indígenas, dos movimentos de luta, de resistência e da integração da Economia Solidária e da agricultura familiar.

Nesta perspectiva se fortalecem as práticas de uma outra forma de Consumo e o Trabalho Solidário, também do uso dos bens naturais, como água, terra, semente que são o grande “PATRIMÔNIO DA  HUMANIDADE”.

Este espaço oportuniza e fortalece a construção de um NOVO MODELO de Desenvolvimento Solidário e Sustentável e de uma SOCIEDADE:

·        Socialmente JUSTA,

·        Economicamente VIÁVEL,

·        Ambientalmente SADIA,

·        Organizadamente SOLIDÁRIA e COOPERATIVADA,

·        Politicamente Democrática, Fortalecendo a CULTURA da SOLIDARIEDADE e da PAZ, na certeza  de que  “UMA OUTRA ECONOMIA ACONTECE” e de que “UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL”.

 

 

A PLATAFORMA DA FEIRA DE SANTA MARIA

 

 

A Feira de Santa Maria: Uma Experiência Aprendente e Ensinante, nasceu da experiência dos PACs (Projetos Alternativos Comunitários) juntamente com a Cáritas Brasileira – RS, na Diocese de Santa Maria através do projeto Esperança/Cooesperança, setor vinculado ao Banco da Esperança. No decorrer dos anos, a Feira foi se fortalecendo com a Economia Popular Solidária, que é a Prática dos PACs e nos últimos 10 anos na Economia Solidária, a caminho de Políticas Públicas.

A Feira de Santa Maria, desde os seus primórdios quando iniciou no dia 1º de julho de 1994, ainda no século passado, teve a perspectiva de oportunizar espaços intensos de Formação, articulação, comercialização Direta e troca de experiência entre os Empreendimentos de Economia Solidária do campo e da cidade. Nos anos 1980 falar em Feira de Economia Solidária era algo impossível para muitos. O caráter da Feira, sempre foi de buscar apoio e interação das organizações, Movimentos Sociais, Pastorais Sociais e Poder Público.

Nos últimos 10 anos a Feira teve uma grande interação nesta perspectiva e foram-se fortalecendo inúmeras parcerias. A partir de 2001, quando foi realizado o 1º FSM (Fórum Social Mundial), a Feira passou a assumir a metodologia do FSM, em sintonia mais próxima e interativa com a Prefeitura municipal de Santa Maria que durante estes 8 anos teve inúmeros e significativos avanços nesta caminhada.

O papel dos Empreendimentos de Economia Solidária (Urbanos e Rurais) foi de grande expressão e participação. A presença e participação em todos os momentos preparatórios e da realização da Feira, sempre foi muito significativo.

A Feira de Santa Maria nasceu na idéia por volta dos anos de 1991 e na prática em 1994. Ela nasceu de uma grande crise do Projeto Esperança/Cooesperança, que na época já trabalhava com Feiras e com Comercialização Direta, mas com inúmeras dificuldades.

Um dia, no gabinete do então Prefeito Municipal, houve uma reunião das lideranças e então o prefeito perguntou: Por quê, o Projeto Esperança/Cooesperança está “murchando”, ou então está em crise? A pergunta indignou os participantes que se colocaram na luta para conhecer experiências de Comercialização em muitos Estados do Sul. Não encontrando o que se sonhava, pois não havia experiência similar na época. Desde então, foi criado com o apoio da Prefeitura Municipal e da Diocese de Santa Maria o Feirão Colonial no Terminal de Comercialização Direta e o Feirão Temático na Praça Saldanha marinho no centro de Santa Maria – RS.

Foram estas duas Feiras que deram incentivo, ânimo e coragem para iniciar uma Feira maior, ou seja, a Feira Regional do Cooperativismo, no início com 27 Empreendimentos de 13 Municípios e em torno de 4 mil pessoas na 1ª Feira em 1994.

Para aquele início foi o máximo que poderia acontecer em Santa Maria, com esta temática. Não havia experiência similar. Houve feiras livres, feiras de Produtores individuais, mas não havia Feiras de trabalhadores/as organizados na Economia Solidária, e no Cooperativismo.

Agora, passaram-se 15 anos desde a 1ª edição da Feira do Cooperativismo e da 4ª edição da Feira de Economia Solidária do Mercosul, podemos afirmar sem errar que esta é a maior experiência da temática da América Latina. A grande pergunta é: para onde vai a Feira de Santa Maria? Quantas Feiras ela já inspirou no Brasil, no Mercosul e na América Latina?

O Programa Nacional de Feiras e a Economia Solidária no Brasil caminha para a Política Pública, o que é muito urgente.

Vida longa para a Feira de Santa Maria: Uma Experiência Aprendente e Ensinante.

 

 

 

 

TERRITÓRIO DA FEICOOP

Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter

Rua Heitor Campos, s/nº ao lado do Colégio Irmão José Otão e fundos do Santuário da Medianeira

Bairro Medianeira – Santa Maria – RS – Brasil

Fone: 55 3222 6152

 

SEDE EXECUTIVA DA FEICOOP

– PROJETO  ESPERANÇA/COOESPERANÇA –DIOCESE  DE  SANTA MARIA

   Rua  Silva  Jardim,  1704 –  97.010-490    Santa  Maria    RS –  BRASIL

   Fone/Fax:  55 3219-4599/3223-0219   

   E.mail: [email protected]

   www.esperancacooesperanca.org.br

 

PREFEITURA  MUNICIPAL  DE  SANTA MARIA – RS

  SECRETARIA  DE CAPTAÇÃO  DE RECURSOS  E RELAÇÕES  INTERNACIONAIS

   Rua Venâncio Aires, 2777- 2º andar – Centro

   97.010-005 – Santa Maria –  RS  – BRASIL

   Fone:  55 -3221-1399

   E.mail: [email protected]

   Site: www.santamaria.rs.gov.br

 

 

…(segue)…

 

 

 

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