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Economia solidária (21). Feira abre espaço para o debate sobre educação e desenvolvimento

Confira a reportagem de Tiago Medeiros, da assessoria de imprensa da 4ª Feira de Economia Solidária do Mercosul e da 15ª Feira Estadual do Cooperativismo, com Marcelo Martins e Matheus Rivé, da assessoria de Imprensa da prefeitura

 

 

“Educação, cultura indígena e a disparidade entre ricos e pobres foram os temas que nortearam o Seminário Internacional de Exclusão, Desenvolvimento Solidário e Sustentável. O encontro ocorreu às 9h desse sábado (12), no Lonão Sepé Tiarajú, instalado no Parque da Medianeira. O Seminário reuniu educadores e representantes de movimentos sociais e grupos indígenas.
 
A educadora e psicóloga argentina, Maria Benites, participou da atividade para falar sobre o papel da escola na formação do cidadão. Ela iniciou sua apresentação com a pergunta: “O que se aprende em sala de aula?”. Maria acredita que hoje em dia as escolas seguem a lógica capitalista e tornaram-se grandes fábricas de ensino. “As escolas não socializam ninguém. Um aluno é obrigado a permanecer sentado apático em uma sala de aula, onde informações, aparentemente sem sentido, são despejadas para ele”, avalia Maria. Ela diz também que nos países em desenvolvimento, como o Brasil, a situação é pior, já que os professores ganham mal e trabalham em condições insalubres. A educadora propõe uma nova forma de educação, onde haja mais interação entre professor e aluno.
 
No seminário as questões indígenas também ganharam espaço com a apresentação do índio Kaigang Augusto Oper. Ele falou sobre a preservação e respeito à cultura indígena. Oper disse que os índios não devem ser considerados um povo selvagem. O representante da tribo Kaigang falou que os índios são marginalizados e tratados com falta de respeito nas grandes cidades. Ele acredita que o Brasil necessita de políticas públicas mais consistentes para que os índios possam preservar seus hábitos.
 
Ao final do encontro foram abordadas questões relativas ao papel da mulher na sociedade e a má distribuição de renda. Para falar a respeito desses assuntos, a representante da Marcha Mundial das Mulheres, Marilize Fronse, e o membro da Cáritas Brasileira, Luís Cláudio da Silva, fizeram suas apresentações. Eles agradeceram a oportunidade e disseram que espaços de discussão são enriquecedores, pois permitem que a sociedade encontre soluções para seus problemas.” 
 

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