Educação. Enfim, o Sistema S começa a ser obrigado a retribuir o trocão que recebe de você
Confira, a seguir, série de notas publicada pelo jornalista Cláudio Humberto Rosa e Silva, na coluna que ele assina em cerca de 40 jornais brasileiros, inclusive o gaúcho O Sul. No final, o meu comentário. Acompanhe:
MEC: acordo a fórceps com o Sistema S
A persistência do ministro Fernando Haddad (Educação) garantiu o acordo pelo qual o Sistema S concederá gratuidade a dois terços das vagas de cursos profissionalizantes no Sesi, Senai, Sesc, Senac, etc, mantidos com dinheiro público e o imposto sindical. Não foi fácil. Armando Monteiro, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), liderou a resistência do setor mais atrasado do Sistema S.
Na marra
O Sistema S (S de sanguessugas?) terá em 2008 mais de R$ 8 bilhões públicos, mas agora será obrigado a investir R$ 4 bilhões em educação.
S de sem-empresa
O vitorioso empresário Jorge Gerdau, bem-humorado, disse no MEC que Sistema S designa empresários Sem empresas. Na mosca.
Vergonha
A CNI reduziu de 90% para 45% as vagas gratuitas em seus cursos. A Confederação do Comércio (CNC) era pior: todos os cursos eram pagos.
COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: tente fazer um curso gratuito, por exemplo, no Senac? Aí você vai entender a importância da decisão tomada em Brasília e que podem fazer com que, enfim, pelo menos eu comece a aprovar o trocão público que recebem todas as entidades vinculadas ao chamado Sistema S formado também por Senai, Sest, Sesi, Sebrae, etc.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras notas publicadas pelo jornalista Cláudio Humberto Rosa e Silva.
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