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MEMÓRIA. Sim, a ditadura fez (muitas) das suas pelo Rio Grande. Coletânea conta a história

Durante o Fórum Social Mundial, um dos atos mais importantes, pensa este (nem sempre) humilde repórter, é o resgate da história recente do País. Que inclui, goste-se ou não (é o meu caso), o regime autoritário que prendeu, matou, torturou e baniu muitos brasileiros. E o Rio Grande do Sul, muito pelo contrário, não foi imune.

Ivar Pavan, presidente da AL: a memória sendo preservada, com a participação do parlamento

Aqui aconteceram coisas que até Deus duvida. Inclusive a tentativa de ajuda a ditadores de países próximos. Isso, aos poucos, está sendo mostrado à sociedade. E o ato da noite de anteontem, na Assembléia Legislativa, tem tudo a ver com isso, como você pode ver na reportagem de Walmaro Paz, da Agência de Notícias da Assembléia Legislativa. A foto é de Marcelo Bertani. Confira:

Lançada coletânea de textos que lembram a ditadura no RS

Foi lançada, na noite desta  quarta-feira (27), no Vestíbulo Nobre da Assembleia Legisaltiva, a coletânea A Ditadura de Segurança Nacional no Rio Grande do Sul (1964-1985): História e Memória. A cerimônia celebrou um trabalho coordenado pela Escola do Legislativo Deputado Romildo Bolzan  realizado em parceria com o Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – Departamento de História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Também foi lançado na oportunidade o Relatório Direito à Memória e à Verdade, elaborado pela Comissão Nacional de Mortos e Desaparecidos Políticos. O evento fez parte da programação do Fórum Social Mundial – 10 Anos – Grande Porto Alegre, que acontece esta semana na região metropolitana, com várias atividades na Assembleia Legislativa.

O presidente do Legislativo gaúcho, deputado Ivar Pavan (PT), saudou especialmente o casal de uruguaios Universindo Dias e Lilan Celioberti e o jornalista Luiz Cláudio Cunha, que denunciou o sequestro dos uruguaios durante a ditadura. Pavan falou sobre os 500 anos da história do Brasil  e disse que “a democracia no Brasil ainda era uma criança e precisava ser cuidada como tal”. 

 O reitor da UFRGS, Carlos Alexandre Neto, ressaltou a importância da parceria com a Escola do Legislativo que resultou nesta obra de memória histórica. Já o professor do Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UFRGS, doutor em História Enrique Serra Padrós, discursou em nome da comissão organizadora da coletânea…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela Agência de Notícias da Assembléia Legislativa.

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Um Comentário

  1. Rose, ao contrário do que tu afirma, não sou uma “mente brilhante”, nem tão pouco quero e/ou desejo a volta daquele regime de excecão,…mas acontece que se continuarmos com esse comportamento REVANCHISTA (em querer “Cassar Bruxas” somente num lado), nunca seremos uma Grande Nacão! Abraco@rose pereira

  2. Ok, então vamos fazer o seguinte: “Vamos abrir TODOS os arquivos daquela época ok”, inclusive as investigacões dos responsáveis pelo atentado a bomba no “Aeroporto dos Guararápes” em Recife, em 1966, do “carro-bomba” que matou o soldado Mário KOZEL Filho no KG do II Ex. em SP (em 1968) e do assassinato do tenente da “Forca Pública” de SP em maio de 1970 (Ten. Alberto MENDES Jr.), que teve o crânio estracalhado a golpes de fuzil FAL pelo bando do capitão-terrorista-desertor Carlos Lamarca. Vcs sabem o que quer dizer ANISTIA? Significa PERDÃO, ESQUECIMENTO (para os dois lados que participaram da “Luta Armada” daquele período),…é a “Pedra de Tóquio” que PACIFICOU o País e foi consedida pelos militares (durante o governo GEISEL), e aplicada a partir de 1979 pelo governo do general FIGUEIREDO! @rose pereira

  3. @Ricardo Bieri
    Nem sei porque estou respondendo. Deve ser efeito dos Martinis que andei tomando esta noite.
    A palavra fardados fica por tua conta, não escrevi isso.
    Quando a conhecer, é tudo o que queremos, para enterrar definitivamente a ditadura, diferentemente dessa tua mente brilhante que a quer de volta.

  4. @Ricardo Bieri
    É obvio que não! Estão todos sob a Lei da Anistia. Se não é possível investigar, como acusar? É bom que se diga que a impossibilidade de investigar e punir o responsável não elimina o delito. Mas esta questão é de convicção pessoal.
    Se, durante a ditadura militar, alguns carniceiros resolveram torturar e matar mesmo que nenhuma norma, nem o AI-5, permitisse isso, devo esperar que hoje em dia existam pessoas que optem por não aceitar a existência destes delitos. Sobre isso nada posso fazer além de lamentar. Lamentar profundamente.

  5. Os carniceiros remanescentes, ou não, tem defensor incondicional, inclusive com uma biblioteca invejável para consulta em caso de aperto. A nós, os outros, resta reverenciar e respeitar as instituições militares.
    Não há um único dicionário, seja em que língua for, onde se encontre palavras que possam ser usadas para descrever as ocorrências daquele período.

  6. Conforme o Houaiss – revanchismo: ato pelo qual alguém busca desforrar-se de ofensa ou agressão recebida.
    Não concordo com a utilização deste termo para o assunto em pauta, mas utilizá-lo representa, no mínimo, a concordância de que algo de negativo foi feito no passado.
    Eu sei que é pedir demais, já que o próprio ministro da defesa fez isso recentemente mas, por favor, não misturem no tema o Exército Brasileiro (instituição) com alguns carniceiros fardados que governaram o país no período mais triste da história de nosso País. Negar os crimes cometidos na época da ditadura militar não enaltece em nada o Exército Brasileiro, muito pelo contrário.

  7. Já que tu não me disse nenhum nome de algum “torturado” nesta época,…vou te dar um nome de um HERÓI que foi assassinado (existem outros, vou colocando aqui no devido tempo,…e ao contrário dos teus falsos “heróis”, estes de fato existirão, tinham família e não são apenas uma “invenção”) pelos terroristas da esquerda durante este período. Um deles foi o pai de um amigo meu, seu nome era Major MARTINEZ (existe uma placa com o nome dele, lá na sede da “Brigada de Infantaria Paraquedista” no Rio de Janeiro,…embora ache difícil que um revanchista como tu entre em uma organização militar) e ele foi morto por uma mejéra terrorista que ele justamente estava tentando proteger, no Rio em 1973.

  8. Para alguém que sempre desprezou e odeia as FFAA brasileiras, como é o caso do colunista deste site,…não é de se estranhar os comentários revanchistas do início deste tópico. Claudemir, afinal qual é o teu problema com o “Regime Militar”? Por acaso tu foi torturado,…levou umas porradas nesta época? Se foi ou conheçe alguém que foi torturado (ou que tenha levado alguns “petelécos” nesta época), por favor,…nos apresente PROVAS, diga os nomes das pessoas que sofreram maus-tratos aqui no RS, afinal de contas, a tortura física deixa marcas e cicatrizes pelo corpo. (NOTA DO EDITOR: o Ricardo Bieri, acredite, existe. Não é uma invenção deste sítio, embora as vezes pareça)

  9. E os terroristas de esquerda, que também mataram, sequestraram, assaltaram, mataram inocêntes, “justiçaram”, largaram bombas em locais públicos e roubaram armas de Quartéis? Estes, o “FSM” também vai lembrar?

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