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Não custa lembrar.Reforma política?Nem mesmo a fidelidade partidária tem alguma chance

Confira a seguir parte da nota que publiquei logo no início da madrugada de 5 de julho de 2007, uma quinta-feira:

“Pffff… Reforma política, aquela idéia grandona, fica resumida à fidelidade. E olhe lá!

…a propósito da reforma política, tão falada, comentada, digerida e por fim recusada de forma solene, recordei do filme britânico (salvo engano) “Muito barulho por nada”.

 

Pretensiosa, a proposta queria listas fechadas, financiamento público de campanha, fim das coligações proporcionais, fidelidade partidária. Faz três semanas que a tal reforma está na ordem do dia da Câmara dos Deputados. E nada.

 

Ou quase nada. Talvez, taaaalveeeez, nesta quinta-feira se vote a fidelidade partidária. Mas, como há duas sugestões, uma obrigando o parlamentar a ficar três anos, outra quatro anos, na mesma agremiação, duvido que prospere qualquer das duas..

Para ler toda a nota, confira aqui.

 

PASSADO EXATAMENTE UM ANO, como se sabe, não se votou nada naquela quinta-feira, nem em qualquer dia seguinte, até agora. Aliás, sobre a fidelidade, os deputados federais conseguiram, faz poucos dias, numa de suas comissões, inventar uma “janela” de infidelidade, abrindo espaço para a troca ilimitada de partidos, desde que um mês antes imediatamente antes de faltar um ano para a eleição seguinte. É verdade que limitaram à mesma circunscrição. Isto é, para exemplificar, um vereador só pode trocar de sigla se for concorrer de novo a vereador ou a prefeito, não a deputado, senador, governador ou presidente. Mas a porta está aberta. Também é verdade que ainda falta ser aprovada pelo plenário da Câmara e, depois, se passar, vai ainda ao Senado.

 

Agora, cá entre nós, se os congressistas não conseguiram ainda se entender nesse ponto, da possibilidade de virar a casaca, alguém acredita que terão tempo (e vontade) de discutir financiamento público de campanha, voto distrital, etc, etc, etc…?

 

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