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Operação fritura. Tem mais gente que já percebeu a intenção de derrubar o ministro Temporão

Bem no início da madrugada do dia 17 de junho, publiquei a nota com o seguinte título:

“Operação fritura. Está mais que na cara a intenção de derrubar o ministro Temporão, da Saúde” (se quiser reler, clique aqui). A mim parecia, e ainda não mudei de idéia, que notinhas publicadas por colunistas do centro do País, mais que uma opinião (ou informação) deles, representava uma clara tentativa de desestabilizar o ministro.

 

Fiquei na minha. Afinal, posso me enganar. Ou não. Afinal, pelo menos um jornalista de peso também parece ter-se dado conta dessa operação. No caso, Luis Nassif, comentarista da TV Cultura, diretor e idealizador do Projeto Brasil, diretor da Agência Dinheiro Vivo e ex-comentarista da Folha de São Paulo e da TV Bandeirantes. Resumindo: não falta currículo para este profissional que, aliás, está desnudando os desvios da ex-revista Veja.

 

Bem, mas e sobre o ministro Temporão? Leia você mesmo o que ele escreve, na página que mantém na internet:

 

“A ofensiva contra Temporão

A ofensiva contra o Ministro José Gomes Temporão – porque não teria uma “marca” – é tola. Principalmente se partir de autoridades federais, como sugere a matéria do Estadão de hoje.

Pela primeira vez, em muito tempo, pela primeira vez no governo Lula, há um trabalho interministerial de fôlego em torno do PAC da Saúde

Não são ações meramente de marketing. São ações de fundo que estão permitindo consolidar toda a cadeia produtiva do setor, juntando as prioridades de levar saúde à população com as oportunidades de criar uma política industrial consistente.

Que o governo não caia nesse canto de cisne da cizânia. Hoje em dia, há um núcleo de peso, de formulação de políticas públicas, constituído pela Saúde, MCT, Educação, Casa Civil e MDIC (através do BNDES), e Embrapa.

Abrir mão dessa seleção é entregar o ouro.

Se o governo Lula quiser uma boa avaliação da importância da atual gestão do Ministério da Saúde, deveria assistir a apresentação do economista Marcos Bosio, da ABIMO, que representa máquinas e equipamentos médicos.

Ele está falando do potencial do setor no país, de como quase foi destruído nos últimos anos, de como, agora, se tornou tão promissor a ponto de ser cobiçado por multinacionais, de como o governo brasileiro conseguiu, pela primeira vez, definir uma estratégia ampla.

Dirá que, dentro da política industrial, a importância maior é do Complexo Industriual da Saúde e, nele, o papel de Temporão e sua equipe, a maneira como entendeu o potencial do SUS, a modernização da Anvisa, o espaço de discussão que permitiu avançar na melhoria das linhas de financiamento.

Essa apresentação está sendo feita agora, no Seminário PAC da Saúde, do Projeto Brasil.

O único problema de Temporão é faltar a compromissos marcados com antecedência e não dar satisfações.”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras notas publicadas pelo jornalista Luis Nassif.

 

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