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Qualidade. Palmas para a Corsan. Mas não para a unidade de SM. E os servidores bronqueiam

Diz, textualmente, o primeiro parágrafo da notícia veiculada pelo sítio do governo do Estado na internet, e que pude, aliás, conferir pessoalmente, na noite de terça-feira, em Porto Alegre:

 

“A Corsan recebeu nessa terça-feira (1), em cerimônia realizada no Centro de Convenções da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), 19 Prêmios Qualidade RS (PQRS) em 2008. A premiação resulta no reconhecimento de 56 Unidades de Saneamento pólo e suas vinculadas e o Sitel (Sistema Integrado de Tratamento de Efluentes do Pólo Petroquímico), sendo mais uma vez a empresa com maior número de prêmios individuais…”

 

Palmas merecidas para a Corsan, pelo menos nessas unidades premiadas. Mas não se pode dizer o mesmo de Santa Maria, onde a empresa é alvo de intensas (e corretas) reclamações por parte dos usuários, que reclamam da falta de atendimento adequado às suas necessidades, dos buracos provocados pelas ruas e até, ultimamente, em torno da qualidade do produto oferecido ao consumidor. Por aqui, tudo o que a companhia mostra nada tem, é o senso comum, de qualificado. E, claro, jamais poderia ser premiado pelo PGQP. Outras comunas servidas pela concessionária podem dizer diferente – tanto que foram reconhecidas pelo Qualidade RS.

 

Mas, afinal, por que a Corsan trata tão mal Santa Maria, de onde tira, segundo informações da própria empresa, o seu maior lucro? Perguntas a espera de respostas convincentes. E, mais que isso, de um serviço bem prestado.

 

Não sei se é o caso. Não ouso afirmar. Mas não estaria no tratamento ruim oferecido aos funcionários uma das razões? Afinal, eles estão sendo substituídos, em vários casos, por terceirizados. E mais: os que sobraram reclamam do não atendimento de reclamos dos trabalhadores, um deles, não por acaso, o fim da terceirização. Afinal: é o servidor da Companhia cobrado diariamente por uma culpa que não tem.

 

A propósito, segundo informação repassada pelo Sindiágua, que representa mais de 4 mil funcionários, a Assembléia Geral da Categoria, que vai tratar do acordo coletivo para 2008/2009, será realizado, de forma inétita, em Santa Maria. Aqui, irão se reunir nesta sexta-feira, a partir das 9 da manhã, no ginásio da Paróquia da Medianeira, ao lado da Basílica.

Conforme a nota do sindicato, o evento terá como objetivo “deliberar sobre a proposta a ser apresentada pela Companhia referente às reivindicações dos trabalhadores. Que são: garantia no emprego, admissão dos concursados, fim da terceirização, contra a privatização, condições de trabalho, agilidade no acordo coletivo, PPR socializado, ganho real. Não estando descartada a possibilidade de ser deflagrada uma greve geral, dependendo da proposta apresentada pela direção da empresa.”

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