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Gestão pública: bons profissionais no lugar de políticos – por Carlos Costabeber

Na figura do Prof. Mariano da Rocha, homenageio a todos os gestores públicos que são exemplos de pessoas qualificadas e responsáveis. Visionários como ele, que deixam uma esperança a todos os brasileiros. Particularmente conheço homens públicos que prestam relevantes serviços à sociedade, por seu conhecimento, comprometimento e isenção.

Mas, infelizmente, o Brasil tem convivido com uma instituição preocupante: cada vez mais os órgão públicos fazem parte de acordos políticos, privilegiando correligionários, ao invés de profissionais com comprovada experiência. Pessoas que agregariam valor, com seu conhecimento sobre os melhores princípios de gestão.

Essa prática vem crescendo de ano para ano, há décadas. Antigamente, apenas o primeiro escalão era ocupado por políticos. Mas a sede de poder (e de dinheiro), tem feito com que os partidos passassem gradativamente a ocupar todos os cargos possíveis. Após cada eleição, abre-se uma luta intestina pela ocupação de todos os espaços, na tentativa de atender às cobranças feitas por apoiadores de campanha ou afilhados políticos.

Esse processo resulta, via de regra, numa gestão marcada pelo amadorismo, falta de comprometimento, e principalmente, desconhecimento da atividade e de gestão. E isso tem custado ao país um prejuízo imensurável, com decisões erradas, visão de curto prazo, perdas de oportunidades, desperdícios de recursos públicos, descontinuidade e desmotivação do corpo funcional.

Some-se a isso tudo, a mudança que ocorre após cada eleição, quando toda uma hierarquia é substituída, gerando a suspensão de algumas práticas bem sucedidas. Literalmente se apaga o passado recente, de formas a se atender primeiramente, os interesses dos partidos que estão no poder.

Por isso, e em razão de tantos escândalos que estão abalando a gestão pública em todas as  esferas, que estou certo de uma coisa: está chegando ao fim essa prática. Os lideres eleitos pelo povo, deverão primar pela escolha de profissionais qualificados, preferencialmente sem vinculo partidário, e comprometidos com a causa pública.  Aí sim, poderemos ter a esperança de melhores dias para o nosso Brasil.

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Um Comentário

  1. Um dos grandes mitos da política brasileira: "o único requisito para ocupar um cargo é a capacidade de gestão". Confundem tocar a burocracia com gestão. Sujeito assume o feudo e, se nenhum problema sério aparece na mídia, a propaganda faz parecer que é um bom gestor. Não existem metas e avaliação de resultados. Sujeito senta atrás de uma mesa e fica esperando os pepinos aparecerem para "chutar o penalti". Só sai para eventos, inaugurações, festividades e reuniões inócuas.
    Pior, há quem use os exemplos errados para justificar a prática. Serra quebrou as patentes dos medicamentos usados para controle do HIV, logo é um bom gestor. Só que isto não tem nada a ver com gestão, não alterou o funcionamento de uma única repartição pública no país e nem a maneira de utilização dos recursos. Foi unicamente um ato político.
    CEO da Heinz, brasileiro, conta que assim que assumiu o cargo foi fazer um estágio na maior fábrica de ketchup do mundo e só saiu de lá depois de conhecer cada processo da planta. Por aqui, conta a lenda urbana, os filhos de um empresário começaram carregando caminhão e entregando produto. No setor público todo mundo é "estratégico", "administram" o que não conhecem. Gente sem qualificação alguma vira "executivo", "otoridade". Dizem que é democrático.

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