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Tudo por Dilma. Lula não quer saber de bronca com o PMDB. E vai deixar alguns petistas na mão

Está decidido: Lula só vai fazer campanha, entre as 29 que têm segundo turno no final do mês, apenas naquela em que um candidato da base governista confrontar-se com algum claramente oposicionista. Isso significa, por exemplo, apoiar concorrentes que tenham, na direção oposta, um demista ou um tucano. O que quer dizer, também, chancelar candidatos, por exemplo, do PMDB. Um deles, aliás, até já recebeu uma mensagem gravada. No caso, o carioca Eduardo Paes – aliás, ex-tucano e ex-desafeto do Presidente.

 

Entre os grandes prejudicados com essa decisão é o PT gaúcho. Mais exatamente o de Porto Alegre. Lá, embora até as pedras saibam que o PMDB do Sul está mais para tucano do que para lulista, em nome da unidade (leia-se, a candidatura futura de Dilma Rousseff) e de um possível acordo aqui mesmo em 2010, Maria do Rosário (na foto de Roosewelt Pinheiro, da Agência Brasil) não poderá contar com a presença de Lula, contra o peemedebista José Fogaça – aliás apoiado por PSDB (de Yeda Crusius), PP e DEM.

 

Confuso? Nem tanto. Pragmatismo, talvez seja a melhor palavra para definir essa posição do maior nome do PT brasileiro. Quem explica com mais detalhes a postura lulista é o jornalista Kennedy Alencar, da Folha de São Paulo, em artigo publicado na versão online do jornalão bandeirante. A seguir:

 

“Lula cede a PMDB no 2º turno por Dilma-2010

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva atendeu rapidamente aos pedidos de caciques do PMDB neste segundo turno das eleições municipais. Fez concessões agora para reforçar a chance futura de uma aliança PT-PMDB em favor do projeto presidencial de sua ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

 

Lula agiu com um pragmatismo que incomodou caciques petistas. Na Bahia, por exemplo, ele não vai dar preferência ao candidato do PT, o deputado federal Walter Pinheiro, que enfrenta o peemedebista João Henrique, prefeito candidato à reeleição.

 

Salvador é um colégio eleitoral no qual Lula costuma ir muito bem. O governador do Estado, Jaques Wagner, é um dos melhores amigos do presidente. Mesmo assim, Lula prefere manter distância para não melindrar o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, dirigente do PMDB baiano que apóia João Henrique…”

 

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra do artigo “Lula cede a PMDB no 2º turno por Dilma-2010”, de Kennedy Alencar, publicado na seção “Brasília Online”, na versão para internet da Folha de São Paulo.

 

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