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Mais consumidor. Pimenta quer que Câmara dos Deputados acompanhe as regras para call-centers

Em vigor desde o final do ano passado, as regras fixadas para o funcionamento dos call-centers têm que ser acompanhadas (e fiscalizadas) também pela Câmara dos Deputados. É o que pensa o petista santa-mariense Paulo Pimenta, que pretende avançar nesse sentido no início do período legislativo. Mais detalhes você encontra no material publicado pelo Jornal da Câmara, em texto de Alexandre Porto. A seguir:

“CONSUMIDOR – Paulo Pimenta quer acompanhamento detalhado de regras dos call centers

A Câmara deve acompanhar neste ano o cumprimento do Decreto 6.523/08, que obrigou empresas de diversos setores a obedecer padrões mínimos de atendimento ao consumidor por telefone, nos chamados call centers. O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) pretende, a partir de março, tomar uma série de medidas, como propor audiências públicas sobre o tema, para a Casa acompanhar de maneira detalhada o cumprimento das regras, tanto pelas empresas privadas como pelas públicas.

Apesar de o decreto ter entrado em vigor em 1º de dezembro, pesquisa do Instituto Brasileiro de Relações com o Cliente apontou no início deste mês que metade das empresas avaliadas não estão respeitando as normas. Deixam o consumidor esperando mais de um minuto após escolhida a opção no menu de atendimento; obrigam o cliente a repetir informações e não oferecem as opções de reclamação, cancelamento ou de falar com um atendente logo no início da gravação. Muitas sequer oferecem telefone gratuito para reclamações.

Fiscalização rigorosa Paulo Pimenta já conversou sobre o assunto com o ministro da Justiça, Tarso Genro. “O meu objetivo foi levar ao ministro uma série de relatos e denúncias que tenho recebido. E o que ele me garantiu é que em janeiro e fevereiro haverá uma intensificação, por parte do ministério, na fiscalização do cumprimento dessas regras. É o prazo-limite para que as empresas se adaptem”, afirmou o deputado. Pimenta disse ainda que, a partir de março, a presença da fiscalização será mais forte, já com as sanções previstas em lei.. As multas variam de R$ 200 a R$ 3 milhões.

Tempo hábil – O deputado sugere que a população denuncie aos órgãos de defesa do consumidor as irregularidades cometidas pelas empresas. Para ele, não procede o argumento de que faltou tempo hábil para cumprir o que determina o decreto. Paulo Pimenta lembra que as empresas tiveram seis meses para se adaptar às normas.

O Ministério da Justiça colocou na internet esclarecimentos sobre o assunto e uma lista que mostra o nível de adequação das empresas às novas regras. O endereço é www.conquistadoconsumidor.com.br

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