Símbolos.Luciano Ribas, a luz apagada pelo planeta e o botão do cafezinho de Cezar Schirmer
…No sábado, apagamos as luzes de casa por uma hora, aderindo à campanha da WWF, um gesto simbólico que achei ser de inquestionável valor simbólico. Nesta segunda, porém, ouvindo o debate da Rádio Antena 1 mediado pelo dono deste site (com muita maestria, aliás), descobri não ser isso um consenso, visto que um dos presentes me pareceu fazer pouco caso do gesto e do seu potencial como sinalizador de novas práticas. Se por estar de maus bofes ou por ser assim por natureza, não sei; o que sei é que o vetusto senhor está na contramão das realidades objetivas e da mais básica antropologia. Ou coisa pior, mas isso não cabe a mim julgar.
O certo é que não podemos apenas chorar sobre o leite derramado, um ditado simbólico, por certo. Aliás, tão certo quanto a responsabilidade que devem ter as autoridades com seus gestos e os significados que assumem, o que novamente me leva para outro rumo.
Descontados todos os descontos (inclusive a filiação partidária deste que escreve o presente texto) considero ruim para a cidade que o símbolo dos primeiros meses do atual governo municipal seja o botão do cafezinho instalado no gabinete do primeiro mandatário, uma inovação que parece um brinquedo de gente grande e que pouco ajuda na solução dos problemas concretos da população. Se a opção tivesse sido por carpir, como dizem os moradores da zona rural, o mato que toma conta de algumas ruas e praças da cidade, teria o novo governo um símbolo à altura da faxina que fez no Calçadão o ex-prefeito Valdeci quando tomou posse em 2001. O mato, porém, ainda está tão presente quanto o café do início de mandato deve estar quente…
Os parágrafos acima são parte do artigo Símbolos, colaborador semanal deste site, Luciano Ribas. Basta ir à caixa de Artigos, ao lado, para lê-lo na íntegra. Ele foi postado há poucos instantes. Boa leitura!
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