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1° de Maio.Como está o trabalhador, em tempos de crise? Quem opina são os deputados estaduais

Na véspera do Dia do Trabalhador, o momento não é bom. Ou, no popular, o “mar não está pra peixe”. Ainda assim, e com todos os percalços conjunturais, há quem veja motivos para ser otimista. Uma reportagem especial da Agência de Notícias da Assembléia Legislativa gaúcha reflete sobre a data, e traz todas essas posições, não necessariamente coincidentes. Acompanhe, no texto de Vanessa Canciam, com a participação dos jornalistas Walmaro Paz e Andrei Fialho. A seguir:

 

“AVALIAÇÃO – A situação dos trabalhadores em meio à crise econômica

 

Na semana em que a Assembleia Legislativa desenvolve uma programação especial para comemorar o Dia Internacional dos Trabalhadores, parlamentares das dez bancadas com representação na Casa avaliam o significado desta data. Em 2009, o dia 1º de Maio chega num momento de plena crise econômica em vários mercados, com redução de postos de trabalho em escala mundial.

 

“As comemorações do 1º de Maio na Casa contemplam uma das nossas diretrizes de trabalho, de aproximar o Parlamento da sociedade. Historicamente a data é marcada por manifestações de protesto e lutas, e o momento continua a exigir esta postura reivindicatória, mas entendemos que há muitos motivos para comemorar”, afirma o presidente do Parlamento deputado Ivar Pavan (PT).

 

Tempos de reflexão

 

Na opinião do deputado Alceu Moreira (PMDB), neste 1º de Maio é imprescindível que seja feita uma reflexão sobre qualificação profissional. “Quanto maior for o conhecimento e a qualificação, maior facilidade o profissional terá de sair desse processo de crise”. O parlamentar também defende uma reformulação da legislação trabalhista. “Essa mudança não pode ficar adstrita a conteúdos ideológicos, a ideia simples de que é preciso preservar conquistas. Que conquistas são essas? Conquistas para alguns que estão empregados? E os que não estão, como é que terão acesso ao trabalho? Essa discussão deveria ser feita no dia 1º de Maio, com grande abertura”, propõe.

 

Líder do PCdoB, o deputado Raul Carrion acredita que, num momento de crise, a luta contra o desemprego está ligada à redução da jornada de trabalho. “Imaginem se os trabalhadores não tivessem conquistado a jornada de oito horas, como seria o desemprego hoje, com todos os ganhos de produtividade que ocorreram no mundo do trabalho?”. Para Carrion, o fim do problema conjuntural do mundo do trabalho também depende da adequação entre a riqueza real e a fictícia, base da atual crise. “Calcula-se que a riqueza real do mundo esteja na ordem de U$ 60 trilhões e a riqueza virtual, os papeis financeiros no mundo, atinjam o absurdo de U$ 600 trilhões, dez vezes mais”.

 

De acordo com o líder do PSDB, deputado Adilson Troca, a data precisa ser comemorada, ainda que o mundo esteja passando por umas das piores crises econômicas da história. Entretanto, para o parlamentar, este não é o momento para grandes alterações estruturais. “Hoje passamos por uma situação de tentar manter o que temos. Nesse momento, não temos que reivindicar, mas lutar pelo emprego”, disse.

 

Segundo o líder da Bancada do PP na Assembleia, deputado João Fischer, é necessário destacar a responsabilidade da ação governamental no enfrentamento da crise. “´É o momento de exigirmos, por parte do poder público, a adoção de políticas eficientes que estimulem a competitividade das empresas o avanço do empreendedorismo e o consequente fortalecimento dos postos de trabalho”, afirmou…”

 

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SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela Agência de Notícias da Assembléia Legislativa.

 

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