Arquivo

A doença de Dilma. Afinal, que influência haverá para 2010? Com a palavra, Ibope e Vox Populi

É inevitável. Tão logo surgiu a informação, confirmada pela própria Dilma Rousseff, que a chefe da Casa Civil e virtual candidata à Presidência da República, se trata de um câncer linfático, as mais variadas especulações surgiram. A principal delas, ainda que todos tratem do tema com muito cuidado, inclusive a oposição: que tipo de influência terá o fato, se é que haverá alguma e se é positiva ou negativa (para a ministra e seus opositores), no pleito de 2010?

 

Já reproduzi, aqui, algumas opiniões. Mas uma delas me parece importante, do ponto de vista puramente eleitoral. E quem a traz são os dirigentes máximos dos principais institutos de pesquisa do País, Ibope (Carlos Augusto Montenegro) e Vox Populi (Marcos Coimbra). Quem foi atrás deles, e publicou o que disseram, foi o Editor Chefe do Jornal do Brasil, Tales Faria, na coluna “Coisas da Política”. A foto, de Dilma, foi feita semana passada, em Santa Maria, por Eduardo Barreto, d’A Razão. Confira, a seguir, trechos do material, republicado no Blog dos Blogs:

 

“O câncer, segundo os homens do Ibope e do Vox Populi – Conseqüência do câncer nas urnas

 

Esse negócio de futurologia é muito difícil. Assim como saber o que o eleitor vai pensar a respeito deste ou daquele assunto. Mas o anúncio do câncer na chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, candidata predileta do presidente Lula à sua sucessão em 2010, inevitavelmente levantou especulações a respeito da influência que a doença teria sobre o eleitorado. Há quem aposte todas as fichas que a história foi muito boa para a ministra. Que o eleitorado a verá como uma guerreira em luta contra uma doença injusta. Outros, no entanto, acham que o eleitor acredita que, para governar um país, é preciso até mesmo força física. Nesse sentido, a doença contaria pontos contra a candidatura de Dilma para presidente da República…

 

Marcos Coimbra:

“É claro que tudo depende da evolução clínica. Mas, se for como os médicos estão dizendo – e eu acredito – as consequências serão pequenas, mínimas mesmo. Falta um ano e meio para as eleições. Não creio que, até lá, este assunto permanecerá presente na opinião pública.  Dilma Rousseff era uma forte candidata antes do anúncio e continuará sendo agora. Pelo que os médicos disseram, a ministra estará tendo um comportamento normal na campanha, a caminho da cura completa. E ninguém vai querer trazer o tema à tona. Muito provavelmente o eleitor, então, não pensará nesse problema…

 

Carlos Augusto Montenegro:

“Olha, não creio que esta questão da doença da ministra tenha grandes influências eleitorais. Nem contra, nem a favor. Não vai interessar a ela nem à oposição levantar o assunto na campanha. Acho que, no final das contas, ela receberá a mesma quantidade de votos transferidos do presidente Lula que ia receber antes do anúncio da doença. E não é pouca coisa, não: são cerca de 13 milhões de votos. Continuo com a mesma avaliação que tinha antes: tudo indica que Dilma Rousseff chegará ao final da campanha com cerca de 15% a 17% dos votos. O favorito continua sendo o governador…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outros textos de Tales Faria, Editor Chefe do Jornal do Brasil, no Blog dos Blogs.

 

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo