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Ah, ele dava lucro!? Por que tanto a mídia grandona embrabeceu com troca de presidente do BB

Não estava entendendo muito bem por que a mídia grandona, especialmente seus “especialistas” acantonados nas colunas de economia, estava tão embrabecida (nem precisava das entrelinhas para perceber isso) com a troca de comando no Banco do Brasil, determinada pelo presidente Lula – com o objetivo não escondido de dar uma sacudida, para baixo, nos juros cobrados pela maior instituição financeira pública do País.

 

Não sei se continuo burrinho, mas pelo menos encontrei uma versão para esse comportamento da MG, sobre a substituição, semana passada, de Antonio Francisco Lima Neto por Aldemir Bendine (foto). Quem o deu, e nem sei se está certo mas você pelo menos tem um contraponto, foi o comentarista da Chasque Agência de Notícias. O texto a seguir é dele, Cristóvão Feil. A foto é de Valter Campanato, da Agência Brasil. Acompanhe e tire tua própria conclusão:

 

“O choro vazio da mídia com o novo presidente do Banco do Brasil

 

Dias atrás o presidente Lula exonerou o presidente do Banco do Brasil e o substituiu por outro executivo de sua confiança. O banco é estatal e esta é uma prerrogativa do presidente da República, apesar de o Banco do Brasil ter ações em Bolsa de Valores, o que significa que tem acionistas privados que apostam nos seus ativos de mercado.

Pois foi o bastante para a mídia oligárquica, a mídia reacionária brasileira saltar e protestar contra o gesto soberano do presidente Lula. O presidente alega que tem uma obsessão: que quer, a todo custo, baixar os juros e os spreads bancários a curto prazo. Lula está correto, mas é estranho que essa obsessão presidencial lhe ocorra somente agora. Desde que ele assumiu, há mais de seis anos, os juros no Brasil estão entre os mais altos do mundo. E sua excelência tem a prerrogativa de nomear e desnomear o presidente e toda a diretoria do Banco Central, instituição essa que serve exatamente para controlar a moeda e o crédito no Brasil. Por conseguinte, a taxa de juros e os níveis de spread bancário.

É de estranhar que Lula sinta essa obsessão quando se trata de um funcionário do Banco do Brasil, mesmo que seja o presidente do banco. E que não tenha nenhuma obsessão quando se trata do presidente do Banco Central. Mas vamos adiante.

A grande mídia brasileira estranhou mesmo outros aspectos da demissão do presidente do Banco do Brasil. Diz que está havendo ingerência política do governo num banco comercial, que isto é indevido e que o mercado não está gostando – por isso as ações do BB na Bolsa caíram nos últimos dias. Ora, tudo isso é conversa fiada. Lula já nomeou cerca de três, quatro presidentes do Banco do Brasil e este nunca deu tanto lucro…”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras reportagens e artigos produzidas e distribuídas pela Chasque Agência de Notícias.

Vale a pena ler, também, a reportagem “BB terá atuação mais agressiva para ganhar participação de mercado, afirma novo presidente”, publicada na versão online de Zero Hora, com informações da Agência Estado.

 

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