Briga pelo Piratini. Vanazzi quer ser o contraponto para Tarso, no PT/RS. Mas não passa disso
A menos que Olívio Dutra não tenha falado sério – o que não é de seu feitio, longe disso – ou mude de idéia no meio do caminho, quem será o candidato do PT gaúcho ao Governo do Estado, no próximo ano, será Tarso Genro (foto). A tese da renovação, levantada por alguns grupos internos petistas, é muito mais uma bandeira para marcar posição, para ser o contraponto ideológtico, do que propriamente algo calcado na realidade política do momento.
Ou alguém acredita, meeeesmo, que o ex-prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, que se lança como pré-candidato, tem a tal densidade eleitoral exigida de um partido que pretende vencer o pleito? Aliás, isso não ocorreria nem internamente, como escreve o comentarista Eumano Silva, na coluna Olho no Poder, no sítio especializado Congresso em Foco, e cujo texto publico a seguir, com foto de Bira Azevedo. Confira:
Nova chance para Tarso
O ministro da Justiça, Tarso Genro, desponta como o nome mais forte do PT para o Palácio do Piratini. O ex-governador Olívio Dutra disse há poucos dias que não será candidato.
Preferido da corrente do ex-ministro José Dirceu, o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, tem poucas chances entre os militantes.
Tarso precisa unificar o partido no estado para evitar outra derrota. Em 2002, o atual ministro venceu o então governador Olívio Dutra nas prévias, mas dividiu os petistas e perdeu nas urnas para o peemedebista Germano Rigotto.
Embora provável, a candidatura de Tarso ainda depende de Olívio. Político matreiro, o ex-governador gosta de alimentar suspenses e, várias vezes, decidiu concorrer depois de dizer que não se lançaria.
Às vezes o gaúcho Olívio parece mineiro.
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