Coluna Observatório. O duro (para o PT do Rio Grande do Sul) jogo das alianças para 2010
Tarso tenta, mas sofre
para ampliar alianças. e
o próprio PT não ajuda
Petistas gaúchos menos vinculados às correntes internas (não são muitos, mas existem) só são felizes em público. Quando há garantia de sigilo, não escondem a preocupação com os rumos que a sigla percorre hoje visando a eleição estadual de 2009.
De um lado, pela qualidade e potencialidade eleitoral das nominatas, sobra otimismo em relação ao pleito proporcional – imaginam ser possível manter ou até ampliar a representação atual na Câmara dos Deputados e na Assembléia Legislativa. De outro, imaginam que o partido, a menos que mude radicalmente de postura em relação às alianças, capaz de reverter o quadro, marcha inexoravelmente para uma nova derrota.
E mais: enquanto Brasília (leia-se Lula e o comando nacional da sigla) prioriza Dilma Rousseff e a candidatura presidencial, e por conta disso pensa e trabalha para rifar pretendentes petistas a governos estaduais, em favor de aliados nacionais, no Rio Grande do Sul, boa parte da sigla simplesmente não dá uma peteca em favor disso.
O resultado, sempre segundo esses (que, creia, são importantes no contexto interno) militantes é que o PT caminha para concorrer sozinho, ou quase. No cenário mais pessimista, do ponto de vista deles, apenas o PC do B embarcaria no projeto regional petista.
A candidatura Tarso Genro, mesmo contestada por setores internos, é favorita – principalmente após a retirada de Olívio Dutra. Mas, embora o esforço dele, é bastante improvável, no cenário atual, que consiga atrair, como gostaria, PDT, PTB e até mesmo o histórico aliado PSB.
Essa situação tem tirado o sono de muitos petistas – graúdos e miúdos. E faz a alegria, sobretudo, mas não apenas, do PMDB gaúcho.
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