Doença de Dilma 3.Gilson Piber, os parceiros, os bajuladores e perguntas ainda sem respostas

“…A política partidária é assim, dinâmica, injusta, cheia de armadilhas, inconvenientes e oportunistas. Ora é repleta de parceiros e bajuladores, ora é maléfica e com traições inesperadas. O amigo de hoje, que foi peça importante na vitória, é esquecido ou vira inimigo em detrimento de outro correligionário. A ocasião e o interesse destroem até uma amizade tida como sólida. Pactos de ocasião são firmados para derrubar determinados governos, com o único intuito de tirá-los do poder. Valem para políticos e partidos. São feitos por pessoas.

São poucos, diria pouquíssimos, os verdadeiros amigos na política partidária. Dona Dilma saberá, a partir de agora, quem são os seus reais amigos e aliados. Na doença, conhecemos as pessoas de forma mais direta, clara, objetiva e no olho a olho. Bajulador não gosta de pessoas doentes. Quem conhece minimamente um tratamento de quimioterapia sabe que a pessoa exposta fica fragilizada após as aplicações. Por mais que os especialistas digam que não, isso ocorre e a rotina de trabalho da ministra precisará ser reduzida. Pelo menos durante o período de quatro meses do tratamento. Isso conta maio, junho, julho e agosto…”

Os parágrafos acima fazem parte do artigo “Perguntas ainda sem respostas”, escrito por Gilson Piber, jornalista, radialista e professor do curso de Jornalismo da Unifra. É, também, mestrando em Ciências da Linguagem, que cursa na Unisul, em Santa Catarina. Piber é colaborador semanal deste sitio. Para conferir o texto na íntegra basta ir à caixa de “Artigos”, ao lado. Ele foi postado nesta segunda-feira. Boa leitura!