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E a seleção no Rio Grande. Bruno Lima Rocha, os jovens, o futebol e a adolescência perdida

“Este singelo texto está sendo fechado na tarde em que a seleção de Ricardo Teixeira joga no Beira Rio. Mais do que um artigo, isso é uma reflexão, pensando em voz alta, e tocando no nicho sagrado da cultura de massas no Brasil. Sim, falamos das quatro linhas e da overdose sofrida pelos receptores do esporte bretão por aqui. Desde o início do profissionalismo, o futebol tem sido levado como saída para a situação de miséria de muitos garotos, tanto em nosso país como em boa parte do mundo que joga bola com os pés. O sonho se transforma em saída para a estagnação pessoal. Cada vez mais cedo os meninos são estimulados a dar o máximo de si. A prática esportiva torna-se carreira profissional, desde o início…

 

…Tanto a FIFA quanto a CBF não fazem nada para defender os jovens jogadores. Ao contrário, as grandes entidades do futebol operam como agenciadoras de navios negreiros, profissão esta que na costa atlântica da África era conhecida no século XIX como sendo “brasileiro”. Ah quando for aberta a caixa preta do clã Havelange, jogador de pólo aquático, e de Ricardo Teixeira, apostador falido da extinta Bolsa de Valores do Rio, será o mesmo efeito dos arquivos de Stálin e da revisão de Nikita Krushev a partir de 1953. Enquanto isso, até existe uma proposta de alguns clubes europeus, independente de qualquer organização, de não mais contratar jogadores estrangeiros antes dos 18 anos. Mas, se a FIFA não apertar – o que não fará – o tráfico de adolescentes para as concentrações de clubes-empresas patrocinados por transnacionais fraudulentas – como a AIG falida e seu patrocínio no Manchester United, propriedade do amigo de George Bush Pai, o empresário estadunidense Malcolm Irving Glazer”

 

Os parágrafos acima são parte do artigo “Jovens, futebol e adolescência perdida”, do jornalista e cientista político Bruno Lima Rocha, colaborador habitual deste site, onde faz reflexões sobre a mídia, entre outros temas.  Também assina o artigo o acadêmico de jornalismo Felipe Fonseca. Para ler a íntegra, basta ir ao lado, na caixa de Artigos. Ele foi postado nesta quinta-feira. Confira!

 

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