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Memória. Morte de Hermann Neto resgata o valor dele numa época em que coragem era obrigatória

Relembrei aqui, no domingo, quando noticiei a morte do deputado João Hermann Neto, a importância que ele teve para o movimento estudantil e a luta contra a ditadura, no fim dos anos 70, início dos 80. E de episódio do qual fui, e me orgulho muito, participante.

 

Não estou sozinho. Mais um relembra aquela história. Agora, é Eumano Silva, editor executivo do sítio especializado Congresso em Foco e com várias passagens por veículos grandões – recebeu até mesmo um Prêmio Esso por uma série de reportagens sobre a Guerrilha do Araguaia.

 

Imagino (não tenho certeza) que Silva seja da minha geração, inclusive porque rememorou Hermann Neto ao tempo em que foi prefeito de Piracicaba. Acompanhe você mesmo o que o jornalista escreve, na coluna “Olho no Poder”. A foto é de Wilson Dias, da Agência Brasil. A seguir:

 

“Olho no Poder: João Herrmann e a UNE

 

Quem militou no movimento estudantil na fase final da ditadura guarda boas recordações do deputado João Herrmann. Prefeito de Piracicaba, Hermann cedeu a cidade para a realização de dois congressos da UNE, em 1980 e 1982.

Vale lembrar que, naquele tempo, a entidade estudantil ainda se encontrava clandestina e, os encontros, ilegais. O congresso de 1980 elegeu o atual deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) presidente da UNE e teve, entre os convidados, o líder sindical Luiz Inácio da Silva, o Lula.

Episódios como este ajudam a compreender as palavras do presidente ontem (domingo) no velório de Herrmann. Em nota oficial, Lula elogiou o aliado “nas lutas contra o regime autoritário”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras notas publicadas pelo jornalista Eumano Silva, na coluna “De Olho no Poder”, no sítio especializado Congresso em Foco.

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