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Memória. Socióloga e edil do PV carioca no debate que festeja os 174 anos da Assembléia do RS

O dia certo é 20 de abril. Mas a festa, meeeesmo, com uma programação digna, acontece nesta quarta-feira. O fato é que a Assembléia Legislativa gaúcho festeja, e forte, seus 174 anos de existência. Entre os presentes ao evento, para uma conferência, está a socióloga e vereadora do PV no Rio de Janeiro, Aspásia Camargo (foto).

 

Aspásia, aliás, é grande admiradora e, mais que isso, estudiosa da cultura política do Rio Grande do Sul. E falará sobre isso, aliás. A propósito, acompanhe reportagem distribuída no sábado, pela Agência de Notícias do Parlamento gaúcho. O texto é de Walmaro Paz e a única adequação que fiz foi cronológica. A foto é do banco de imagens do legislativo. Confira:

 

“Aspásia Camargo: uma carioca apaixonada pela cultura política gaúcha

 

 Socióloga, criadora do Centro de Pesquisa e Documentação da História Contemporânea do Brasil (CEPDOC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Aspásia Camargo atualmente cumpre o segundo mandato como vereadora do Partido Verde (PV), na Câmara Municipal da cidade do Rio de Janeiro. Ela será uma das conferencistas do painel Memória e Política na celebração do aniversário da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul que completou 174 anos de história neste dia 20 de abril. A  conferência, a partir das 16 horas no Teatro Dante Barone,  integra a comemoração oficial que acontecerá na quarta (22).   

 

Aspásia é uma apaixonada pela História do Rio Grande do Sul que conheceu quando criou o Programa de História Oral no CEPDOC, entrevistando protagonistas ainda vivos da Revolução de 1930. Observa que a Assembléia Gaúcha é a segunda casa legislativa de estado brasileiro a criar um centro de memória do parlamento. Ela adiantou anda que trará para o debate um tema polêmico: “ Em todos os políticos gaúchos de origem positivista que entrevistei, encontrei um desprezo pelo Poder Legislativo. Nem Getúlio Vargas, nem Leonel Brizola e tampouco os militares gostavam dos parlamentos. Parece que eles queriam uma democracia sem parlamento ativo” , afirmou.

 

Segundo a historiadora, a vertente desta forma de pensamento está na raiz do Positivismo de Júlio de Castilhos e Borges de Medeiros, na República Velha, quando a Assembléia gaúcha reunia seus deputados somente para aprovar o orçamento anual. Conta a historiadora que, depois, Borges dispensava os deputados e eles iam tocar suas vidas particulares e suas atividades profissionais. Mas lembrou também que um bipartidarismo marcante é outra marca da história gaúcha onde os liberais, mesmo derrotados, sempre estiveram presentes. “Esta bipolaridade criou outro selo de origem dos políticos gaúchos: a fidelidade partidária. Os eleitores do Rio Grande do Sul não gostam que seus políticos troquem de partidos e isto é positivo. Existem as exceções como o prefeito Fogaça que migrou do PMDB para o PPS, mas se deu conta que poderia ir para o ostracismo e retornou ao PMDB…”.

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela Agência de Notícias da Assembléia Legislativa.

 

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