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Observatório. Confira a versão original da coluna publicada neste sábado, 11 de abril

“QUANDO SERÁ, MEEESMO, A ELEIÇÃO NA UFSM”

 

 

PODE APOSTAR – A escolha do novo reitor da UFSM, por docentes, alunos, servidores e aposentados ainda terá muito bafafá, até que de fato se realize – provavelmente no dia 16 de junho, uma terça-feira.

 

 

 

“ELEIÇÃO NA UFSM VIRA VERDADEIRO FOGARÉU”

 

 

Se havia ebulição no Campus da UFSM, agora o que há é um verdadeiro fervedouro.  Ou uma verdadeira “queimada”. Tudo por conta do processo que vai redundar na escolha do novo reitor. Para começar, se mandou um dos integrantes da chamada “comissão eleitoral”. No caso, o professor Adalberto Meller. Ele está fora desde quarta-feira, data em que enviou carta ao reitor Clóvis Lima, alegando, para sua renúncia, razões de ordem “estritamente pessoal”.

 

Segundo a coluna apurou, com pelo menos duas fontes confiáveis, Meller estaria descontente, para começar, com as atribuições que a comissão estaria tomando para ela. Na verdade, a decisão do Conselho Universitária foi de nomear um grupo com a função de “acompanhar” o pleito. E não de realizá-lo. Porém, seus integrantes (os demais são dois servidores, dois alunos e um docente) estavam, na prática, “organizando” a consulta, algo que só pode ser atribuído às entidades: Assufsm, DCE e Sedufsm.

 

Mais que isso, a comissão, conforme o próprio site da Universidade na internet, em notícia publicada na segunda-feira, e repercutida no restante da mídia, extrapolando todas as suas atribuições, teria até definido um calendário eleitoral – fixando mesmo (e não eventualmente sugerindo) a data do pleito para 30 de junho.

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“AFASTAMENTO DE MELLER EXPÔS O PROBLEMÃO”

 

 

Com a saída de Adalberto Meller (leia a nota imediatamente anterior, acima), até onde foi possível apurar, não se sabe se a comissão (que não é eleitoral, mas de acompanhamento) será completada com outro nome, algo que teria que ser decidido (ou não?) pelo Conselho Universitário. E mais: o próprio calendário eleitoral inicialmente divulgado não será seguido. E outro foi elaborado – agora a título de sugestão, o máximo (e olhe lá) que o grupo poderia fazer.

 

Assim, a consulta que vai decidir quem comandará a reitoria da UFSM a partir do final do ano não será em 30 de junho. Houve grandes reclamações por parte de quem é da oposição (leia-se Paulo Burmann e Martha Adaime), pois nessa data o calendário letivo prevê apenas provas, com grande parte dos estudantes em férias, inviabilizando a participação da maioria do grupo que significa um terço do eleitorado, em números relativos.

 

O que tudo isso significa, tentando resumir? Que a disputa tende a ser bastante esganiçada, com o perdão da expressão. E a disputa começa desde a formação das comissões, seja ela de “acompanhamento” ou de “organização” da consulta à comunidade universitária. E a tendência, com a renúncia de Meller, é que o ambiente ferva ainda mais em seguida após a Páscoa. Quem viver, verá.

O que tudo isso significa, tentando resumir? Que a disputa tende a ser bastante esganiçada, com o perdão da expressão. E a disputa começa desde a formação das comissões, seja ela de “acompanhamento” ou de “organização” da consulta à comunidade universitária. E a tendência, com a renúncia de Meller, é que o ambiente ferva ainda mais em seguida após a Páscoa. Quem viver, verá.

 

 

 

“ADESÕES DE NOMES DO PP AO PSDB, NÃO. MAS UMA ALIANÇA, POR QUE NÃO?!”

 

 

A seção “Não custa lembrar”

 

 

Em 11 de janeiro de 2003:

 

“SEM CHANCE – A marcha acelerada de pepebistas gaúchos em direção ao PSDB só existe no sonho de alguma liderança apartada da realidade do interior do Rio Grande do Sul. Aliás, parece ter sido inclusive abortada, por inconsistente. Em Santa Maria, por exemplo, as principais lideranças (com voto, com voto) sequer cogitaram dessa possibilidade. E ficam no partido, com ou sem o, por elas considerado, nefando Paulo Salim Maluf.”

 

Hoje:

 

Foi, aquela época, há exatos 6 anos e 3 meses, muito pródiga em tentativas de ‘plantação’ de notícias. Na verdade, só um tucano de alto coturno foi do PP ao PSDB, no caso Júlio Redecker – morto em acidente aéreo há quase dois anos. Mas as siglas permanecem unidas, tanto no âmbito local e estadual. Há bons indícios que a parceria se mantenha, em 2010. Mas não há garantias – como longe está de certa a permanência da aliança local em 2012.

 

 

 

“DIÁRIO OFICIAL MUNICIPAL E MARQUETEIROS, DUAS NOVIDADES NA PREFEITURA”

 

 

A seção “Luneta”

 

 

Como votarão (e votarão?) os alunos dos cursos de Educação a Distância, da UFSM, no processo de escolha direta pelo novo reitor?

 

Aliás, uma das queixas dos oposicionistas é que, se os estudantes da EAD participarem, só a situação teria acesso a eles. Será, mesmo?

 

Ninguém fala muito dele, mas pode crer: Luiz Carlos Heinze, com apoios para além de seu partido, será um dos mais votados candidatos a deputado federal em Santa Maria.

 

O atual deputado, que é da região de São Borja e Itaqui, se tornou um dos grandes representantes do agronegócio, independente do partido. No caso, o dele é o PP.

 

A propósito, na promoção da “rota gastronômica”, no último final de semana, em Silveira Martins, outro parlamentar (que verá reduzida sua votação na boca do monte) por lá esteve. No caso, José Otávio Germano, igualmente do PP.

 

Quem também marcou presença na Quarta Colônia, sem descuidar do festerê que houve em Santa Maria, por conta do jubileu do Padre Lauro Trevisan, foi o tucano Jorge Pozzobom.

 

Perdão aos não citados e que eventualmente prestigiaram a promoção. O colunista lá esteve no sábado e no domingo. E só viu Germano e Pozzobom. Pelo menos estes dois foram salientes, no bom sentido.

 

É bom o prefeito Cezar Schirmer se preparar: virão fortes as reações à prometida criação do Diário Oficial Municipal, que ele pretende fazer nas versões eletrônica e impressa.

 

Aliás, o Chefe do Executivo monta, no Gabinete, uma assessoria de marqueting. Uma publicitária já atua. E outro estria chegando. Dois nomes, diga-se, da melhor capacidade e que estiveram na equipe de campanha eleitoral.

 

Ao contrário de boa parte dos analistas, andando portanto contra a maré, este colunista não considera Yeda Crusius carta fora do baralho para 2010.

 

Opinião bem diferente Observatório tem em relação a Paulo Feijó, que algumas lideranças do DEM imaginam ser um viável candidato ao Palácio Piratini. Não é.

 

De todo modo, com ou sem pesquisa, os favoritos disparados em 2010 são outros: os nomes a ser sugeridos por PT e PMDB. Quaisquer que sejam eles.

 

Você também pode encontrar este colunista diariamente às 7h30, e ao meio dia, na rádio Antena 1; e a qualquer momento no site www.claudemirpereira.com.br.

 

 

 

“HÁ QUEM INCLUA GUILHERME CASSEL COMO CANDIDATO DO PT A DEPUTADO FEDERAL”

 

 

O normalmente bem informado jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo, publicou semana passada a informação de que o presidente Lula irá trocar metade de seu ministério até abril de 2010. É correto: afinal quem for candidato a alguma coisa precisa se desincompatibilizar e é o caso de muitos ministros, a começar pela Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e passando pelo gaúcho Tarso Genro, apenas para ficar entre os mais conhecidos dos gaúchos.

 

A novidade é a colocação, na lista, de outro gaúcho. No caso, o santa-mariense Guilherme Cassel. Hein? Ele, que nunca disputou cargo eletivo, estaria entrando na briga a partir do próximo ano? E concorreria a quê? A deputado federal, segundo a coluna apurou.

 

Se concorrer mesmo, ainda depende do que vai fazer Miguel Rosseto, outro peso-pesado da mesma corrente de Cassel no PT, é mais um petista de Santa Maria a entrar na disputa pelos votos locais, junto com Valdeci Oliveira, Vilmar Galvão, Fabiano Pereira e Paulo Pimenta. Isso, repita-se, só para ficar nos nomes do PT daqui.

 

 

 

“FALA DE SCHIRMER AOS 100 DIAS E A TRADUÇÃO: VAMOS PARAR DE CHORADEIRA”

 

 

Schirmer fala: nos 100

dias iniciais, um olho no

retrovisor. Agora, chega!

 

Palavras do prefeito Cezar Schirmer, captadas pela repórter Thaís Miréa, durante reunião-almoço na quinta-feira e publicadas nesta sexta em A Razão: “Até agora governamos com um olhinho para frente e outro no retrovisor, olhando para dentro do carro. Agora queremos voltar os dois olhos para o futuro e somente acompanhar o andamento interno pelo retrovisor”.

 

Tradução livre claudemiriana: “chega de choradeira e vamos governar. É hora de esquecer o passado e tocar a bola pra frente; do contrário corremos o risco de nada fazer, enquanto o tempo passa, inexoravelmente, e queremos afinal de contas fazer um bom governo e, se possível, reeleger o projeto em 2012.”

 

É preciso, independente de gostar ou não da tradução, que o governo faça o que dele se exige e que estava na raiz dos mais de 80 mil votos angariados em 5 de outubro. Isto é, governar. Falta dinheiro? Vai-se buscá-lo. Não há onde? Economize-se. E, dentro das possibilidades orçamentárias, investir para fazer. E benfeito, como a promessa feita no período pré-eleitoral.

 

Haverá problemas para implementar essa política. Não há dúvida. Inclusive nos escalões mais baixos, ou nem tanto, com integrantes que talvez não tenham percebido a importância de administrar uma cidade como Santa Maria e estejam pensando em seus projetos pessoais – e eleitorais. Sim, eles existem – e o prefeito sabe disso.

 

Mas é bom que se tenha claro, enfim, que é hora de ser governo. Para o bem de Santa Maria. E do próprio governo. E que as palavras de Cezar Schirmer sejam para a comunidade. E para seus próprios companheiros, também.

 

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