A doença da Dilma.Uma coisa (grandona) é o câncer. Outra é a candidata. Mas elas estão juntas
Curiosamente, pelo que leio, a doença da ministra (e candidatíssima à presidência da República) Dilma Rousseff praticamente sumiu da mídia. Por absoluta falta de fontes. Sim, quem poderia (ou até gostaria) falar, não fala. Quero crer que por respeito à pessoa. Mas isso não significa que o assunto tenha desaparecido do debate. Apenas que ele mudou de foco.
Isto é, se discute muito a tal de transparência. O assunto teria que ser tornado público antes? A especulação de nomes de substitutos, na eventualidade de Dilma não concorrer, é válida? Tudo isso está na roda. Ou fora dela. Isto é, mais restrito aos espaço, digamos, não formais da mídia. É onde entramos, os que atuamos na internet mesmo que com um braço, ou os dois, na imprensa escrita ou falada ou televisada.
Encontrei, a propósito da questão, um texto interessante publicado pelo colunista da revista Época, Paulo Moreira Leite. Vale a pena ler a íntegra, ressalvo, mas extraí um trecho que reproduzo a seguir:
Transparência é mais importante do que se imagina
…A medicina informa que Dilma enfrenta um câncer no qual 90% dos pacientes estão vivos cinco anos após o diagnóstico, o que expressa uma perpectiva ótima de cura. Nem por isso a postura do governo deve ser menos transparente.
Dilma conserva o posto de Ministra-Chefe da Casa Civil e, nessa posição, tem a obrigação de prestar contas à população. Embora sua candidatura não tenha sido oficializada, o que legalmente só poderá ocorrer no ano que vem, é uma realidade política indiscutível. Hoje em dia, nossos políticos informam até quando fazem plástica para retirada de bolsa sob os olhos. Está certíssimo.
A experiência ensina que só há uma forma de acompanhar a evolução de uma doença e a eficácia no esforço de cura: pelo tratamento. É assim: o tratamento x indica evolução x. O y, aponta para o caso y. E assim por diante. No caso da ministra-candidata, o fato dela ter feito uma quimioterapia antes da entrevista coletiva não diminui as perspectivas de cura. Mostra que ninguém queria perder tempo para começar a atacar a doença, o que é positivo. Mas a decisão de não divulgar o tratamento torna menos cor de rosa a versão divulgada pelo governo…
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SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras notas e artigos publicados pelo jornalista Paulo Moreira Leite, da revista Época.
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