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OPINIÃO. O que importa, e está acima de tudo, é que a cidade terá o Hospital Regional

Sei exatamente como começou a história do Hospital Regional, lá em 2003. Estava, à época, na finadinha rádio CDN e no jornal A Razão. Fui até convidado, como editor, a comparecer em Porto Alegre, ou enviar um repórter, para receber e anunciar uma “grande notícia”. A diretora Zaira de Grandi é testemunha desse convite. Como não disseram do que se tratava, a avaliação é de que não se iria à capital. Decisão correta. Pensei à época, tenho certeza hoje. Afinal, por que se iria a algo sem saber o que é? Sem a mais remota dica?

Três pessoas, tão solitariamente quanto isso é possível, anunciaram no dia seguinte, que Santa Maria teria um Hospital Regional. Lembremos. 2003, véspera de uma eleição municipal. Bem antes de Yeda Crusius, por exemplo, sonhar com o Palácio Piratini. Prefiro não nominar as personagens. Mas, garanto, se qualquer deles tivesse, antes, em vez de querer ser o pai da criança, consultado a comunidade, com absoluta certeza não haveria tantos problemas de natureza política e até técnica (sim, eles existiram) e que ajudaram a truncar e a fazer demorar. Afinal, só a partir dali, efetivamente, é que se buscou consolidar a idéia do Hospital, uma bandeira enfim assumida, o que foi fundamental, por toooda a comunidade.

Schirmer, Yeda, Hospital Regional: uma vitória a ser festejada pela comunidade

Feita essa digressão, para que ninguém pense que a memória tenha se perdido, não importa nadinha, neste momento, se há pai, tio, sogro, vó ou padrasto. Mas a obra. Ela está acima de tudo. Pena que no início não esteve – e digo isso por minha conta e risco.

Agora, o que interessa é que a ordem de serviço está assinada e está começando. Que nada mais atrapalhe, é o que todos desejamos. E fiquemos felizes com as palavras ditas ontem, na zona oeste de Santa Maria, pela governadora e pelo prefeito Cezar Schirmer. Acompanhe, a propósito, o material produzido pela assessoria de imprensa do Palácio Piratini. A foto é da Coordenadoria de Comunicação Social da prefeitura. A seguir:

Yeda assina ordem de serviço para construção do Hospital Regional de Santa Maria

O Rio Grande do Sul vai ganhar uma unidade de reabilitação física nos moldes da Rede Sarah. Nesta terça-feira (16), em Santa Maria, a governadora Yeda Crusius assinou ordem de serviço para a construção do Hospital Regional do município, que beneficiará portadores de deficiências de todo o Estado, além de 1 milhão de pessoas de 40 cidades da região Central do Rio Grande do Sul. “Este hospital vai fazer do RS um centro de referência nacional em atendimento de saúde. Estou alegre em estar aqui celebrando as vidas que serão salvas neste hospital”, afirmou.

Yeda disse, ainda, que os principais agentes do Governo são os prefeitos, que conseguem apontar as obras necessárias para as comunidades e buscar suas concretizações. Aplaudida por mais de 800 pessoas, entre líderes comunitários e representantes de áreas sociais, a governadora destacou: “Uma obra deste porte mostra a capacidade do Estado de ter uma regional de saúde”. Yeda fez questão de ir até o canteiro de obras e subiu em uma retroescavadeira que está preparando a área para o começo da construção.

O novo complexo hospitalar terá 277 leitos, sendo 60 para reabilitação e 37 de UTI. A obra irá suprir a falta de leitos na região Centro-Oeste do Estado, com investimento de R$ 36,3 milhões por meio de recursos do orçamento do Tesouro do Estado e da União. Serão construídos quatro blocos, cada um com dois pavimentos e subsolo, em uma área total de 20 mil metros quadrados de uma propriedade doada ao Estado pela família Schons, na rua Florianópolis, Distrito Boca do Monte. O prazo previsto para a execução da obra é de 540 dias…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

PARA CONFERIR A COBERTURA FEITA PELA COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA PREFEITURA, CLIQUE AQUI E AQUI.

SUGESTÕES ADICIONAIS – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela assessoria de imprensa do Palácio Piratini, e AQUI as da Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura de SM.

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Um Comentário

  1. Ler que o Presidente Lula manteve a equipe econômica do Presidente FHC (Meireles/Mantega) é, perdoem-me a expressão, dose prá elefante!! (NOTA DO EDITOR: sem entrar na discussão dos comentaristas, que têm sua própria e sempre respeitada opinião, apenas uma correção na informação: Henrique Meirelles não fez parte da administração FHC. Na época, era presidente do Bank Boston. Elegeu-se deputado federal pelo PSDB, partido de FHC, mas não assumiu – exatamente porque foi convidado por Lula para presidir o Banco Central. Quanto a Guido Mantega, é conselheiro econômico do Presidente Lula desde sempre, e petista há décadas. Resumo da ópera: critique-se e defenda-se a possível absorção da política econômica de FHC por Lula. Mas não com a informação equivocada)

  2. Prezado Rogério
    Respondendo as perguntas, comecei a pagar imposto no governo FHC, e antes isso me recordo da dificuldade que foi criar uma moeda (REAL) e estabiliza-la, e depois disso foram 08 anos de muito trabalho, cujo fruto, está sendo muito bem aproveitado pelo atual Presidente, que teve muita esperteza em manter a mesma equipe ecônomica do governo FHC (Meireles/Mantega), bem como manter (através do dirceu) vários partidos de “direita” ao seu lado nos Ministérios, pois sozinho jamais conseguiria. Em razão disso, hoje respeito o Lula, pelo seu desligamento do PT.
    Att.
    Juliano

  3. JULIANO :
    Prezado Claudemir, em que pese nunca ter participado dos “comentários”, declaro ser leitor assíduo desse prestigiado site. Sendo assim, inauguro meu comentário depois de ler a tremenda asneira escrita pelo leitor “Paulo”, quando diz que R$ 24 milhões do hospital, bem como outros R$ 6 milhões do presídio seriam “graças” ao Governo lula. Asneira porque, eu como a maioria dos santamarienses paga imposto em dia, ou seja, esse dinheiro é nosso, nós que estamos pagando. Errado é a forma de repasse do governo federal para os estados.
    Att.
    Juliano

    Prezado Juliano
    Tu começaste a pagar imposto depois que o Lula assumiu? Já pagava antes? Então por que não vinha recursos e agora está vindo às pencas? Eu lembro que quando FHC era presidente eu viajava para a fronteira pelas estradas de chão batido pois estavam melhores que o que deveria ser asfalto.
    Lógico que os recursos dos governos municipal, estadual e federal são nossos, de todos os cidadãos, mas quando temos um presidente que reverte isto em benefício de todos, tu vai me perdoar, mas no meio da mediocridade de tantos governos, deve ser exaltado sim.
    Abraço
    Rogério Ferraz

  4. @JULIANO
    Então quer dizer que quando a governadora diz que é ela quem está construindo o hospital não é asneira?, ou o dinheiro é do bolso dela. Dois pesos e duas medidas NAO.

  5. Lembram como era nos governos anteriores? O que quer dizer essa pergunta do sr. Rochedo. Eu lembro de um governo que aprovou na Consulta Popular há sete anos uma obra que até hoje não saiu do papel. O governo era o do sr. Rigotto, que acabou com o Orçamento Participativo e criou um factóide no lugar. Lembro de outro governo, mais recente, que nem sequer a Consulta Popular, arremedo do OP, conseguiu manter. Quanto à leitura simplista de outro internauta, de que o recurso é “nosso” e não desse ou daquele governo, acho bom lembrar que vivemos em tempos em que existe um Estado organizado, que administra os recursos públicos. Se o atual governo (Lula) centraliza recursos e mesmo assim tem repassado somas vultosas permitindo obras de infraestrutura, além de expanão do ensino federal, manutenção e ampliação das estradas federais, o que pensar do governo do PSDB-DEM (FHC), que entregou, após oito anos, as estradas federais aos pedaços e uma ponte, a sobre o Verde, caída? Centralizava ou mandava os recursos para algum outro lugar? Isso que teve um monte de dinheiro em caixa, fruto das privatizações.
    Faço um desafio aqui: que os petistas levantem o que for possível de dados sobre os investimentos do governo Lula no RS em sete anos. E, que façam o mesmo PSDB e PMDB sobre os investimentos nos´dois mandatos de FHC.

  6. Com todo o respeito às críticas, não tem como negar, “A OBRA COMEÇOU” e o recurso está 100% garantido e disponibilizado. Lembram como eram nos governos anteriores? Convido a todos a assistir ao vídeo do ato, são dois minutinhos só, onde o Prefeito, com toda a propriedade, fala a respeito do Governo Yeda para com os bocamontenses.
    VIDEO: http://www.youtube.com/watch?v=LZ_mke4Gp-0

  7. Prezado Claudemir, em que pese nunca ter participado dos “comentários”, declaro ser leitor assíduo desse prestigiado site. Sendo assim, inauguro meu comentário depois de ler a tremenda asneira escrita pelo leitor “Paulo”, quando diz que R$ 24 milhões do hospital, bem como outros R$ 6 milhões do presídio seriam “graças” ao Governo lula. Asneira porque, eu como a maioria dos santamarienses paga imposto em dia, ou seja, esse dinheiro é nosso, nós que estamos pagando. Errado é a forma de repasse do governo federal para os estados.
    Att.
    Juliano

  8. Caro Claudemir!
    Perguntar não ofende: se R$ 24 milhões dos R$ 36 milhões previstos para a obra do hospital regional vêm do Governo Lula (assim como R$ 6 milhões para o Presídio Regional), por que é a (des)governadora Yeda que recebe as honrarias, hein, hein???
    Seriam as raposas da política?
    Um abraço,
    PAULO

  9. Camarada Claudemir e leitores, o hospital Regional vem para “remediar” os problemas existentes em torno da saude pública no municipio e na região. Trata-se, sim, de uma grande conquista e grande avanço social nesta área, o que só ocorreu em virtude, como já dito no blog, da mobilização da comunidade e organizações sociais, que lutaram para que de fato tivessemos a construção deste hospital.
    A matéria publicada pelo nobre Claudemir faz jus a todos que de uma ou de outra forma estiveram engajados neste processo moroso, que só agora, após 7 anos e em vesperas de eleições é que chega seu desfecho final.
    Me espantou a matéria divulgada pela COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL da Prefeitura, que trata o Prefeito como o PAIZÃO, PADRINHO, etc…
    Não reconhecer os méritos dos demais é, no minimo, menosprezo a inteligencia dos cidadãos.
    E isso é tudo que se pode esperar de um governo demagogo e omisso.

  10. Discordo em parte. Importa o presente tanto quanto o passado. Que a obra deve sair, isso até o “mundo mineral”, como diria um veterano jornalista, concorda que é um alívio para a comunidade. Entretanto, o futuro ninguém sabe. Por enquanto, o que se tem é a assinatura para dar início a uma obra que começa atrasada em sete anos. Temos que lembrar sim, e muito bem, do passado.

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