Coluna Observatório. Afinal, de quanto será mesmo o aumento para os servidores municipais?
Docentes municipais têm
muitas assembléias em
vista, ao que tudo indica
Em 2005, o então prefeito Valdeci Oliveira, na metade de abril, estava na Alemanha, onde liderava uma comitiva que iria a Hannover e Gelsenkirschen. Deixou para o vice, hoje edil, Werner Rempel, a ingrata tarefa: comunicar aos servidores, incluídos quadro geral e docentes, que a proposta de revisão salarial era de 1%. Dá para imaginar (ou relembrar) o bafafá que se deu. A explicação: a municipalidade não tinha recursos e corria o risco de não cumprir a Lei da Responsabilidade Fiscal.
Passados quatro anos e mais um pouco, até o momento em que a coluna é redigida, não há informação acerca do índice de aumento a ser oferecido pelo Executivo aos seus (nossos, na verdade) funcionários. A impressão é que não há mesmo troco para bancar reajuste minimamente além da inflação. Ou até, quem sabe, menos que isso. E, tanto como naquela época, a previsão é sombria. Quanto o prefeito Cezar Schirmer e sua equipe vão propor ao funcionalismo trata-se de segredo ainda indesvendável.
Não oferecer reajuste porque recursos não há, aceita-se. Afinal, o que se deseja do gestor público é responsabilidade. E isso o prefeito e o time por ele escolhido têm de sobra. A sociedade entende. O que é mais difícil acolher é que se demore tanto para dar uma notícia ruim.
A menos, claro, que a prefeitura esteja tentando (o que justificaria tudo) algo hoje imprevisível. Como, por exemplo, uma proposta acima do que as aparências estão indicando. Aí, sim, Cezar Schirmer ganha de vez o funcionalismo. O que é bom para ele. E para a cidade.
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