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Crise no Piratini. Veja volta à carga contra Yeda. E, agora, sobra também para Paulo Feijó

Minha opinião sobre a Veja, nunca é demais repetir, é a pior possível. Trata-se de uma ex-revista, bem longe daquela que muitos aprenderam a admirar. Hoje é apenas um instrumento de um monte de interesses, não necessariamente os dos leitores. E pratica o pior que o jornalismo pode oferecer, sem a chance do contraditório. Um semi-panfleto. E digo isso mesmo quando, vá lá que seja, publica algo que poderia me agradar.

 

Feito este preâmbulo, é inegável que o texto publicado na edição desta semana, envolvendo um possível caixa 2 na campanha eleitoral da governadora gaúcha Yeda Crusius, tem efeito ainda impossível de ser medido, mas grave, de qualquer forma, sobre a política gaúcha. O material segue na trilha dos áudios não divulgados de gravações que teriam sido feitas (por que a Veja não os disponibiliza na sua versão online, hein?) por Lair Ferst, ampliando-se agora para os e-mails comprometedores. E que chegam, inclusive, ao vice-governador eleito, empossado mas nunca reconhecido Paulo Afonso Feijó (foto).

 

A repercussão pública ainda é desconhecida, no momento em que escrevo. Mas certamente haverá. Duvido que seja suficiente, ainda, para provocar a instalação de uma CPI na Assembléia Legislativa, mas o processo de fritura da governadora parece mais que evidente. Pelo menos é essa a intenção, aparentemente.

 

Em todo caso, sobre a nova “reportagem” da ex-revista e alguns de seus desdobramentos, acompanhe (para termos um olhar, digamos, de fora) o texto publicado na versão online d’O Estado de São Paulo. Ele é assinado pelo repórter Carlos Rollsing. A foto é de Wilson Dias, do arquivo da Agência Brasil. Confira:

 

“Novas denúncias de caixa dois abalam governo Yeda Crusius

Governadora do Rio Grande do Sul não teria declarado doação de campanha; vice também é acusado

 

A revista Veja desta semana trouxe novas denúncias de supostas práticas de caixa dois na campanha eleitoral da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), em 2006. Agora, são relatados casos que envolveriam o vice-governador Paulo Feijó (DEM).

 

A reportagem ressalta as correspondências eletrônicas que teriam sido trocadas entre Feijó e o gerente de Relações Institucionais de uma montadora de automóveis. Através das conversas, o vice-governador fora encaminhado para o diretor de uma concessionária de veículos para receber R$ 25 mil em setembro de 2006. A verba chegou às mãos de Rubens Bordini no mesmo dia dentro de uma mochila cheia de brindes da academia de ginástica que pertence a Feijó, que confirmou os fatos.

 

A doação não consta na declaração de campanha de Yeda Cruisius entregue ao Tribunal Regional Eleitoral (TER), fato que pode configurar a prática de caixa dois. Bordini, então tesoureiro da campanha tucana e…”

 

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