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Petismo. Bento e Kuchinski fazem um 2º turno sem favoritos. Isso, claro, se houver 2º turno

Alexandre Bento e Dionízio Kuchinski vão disputar o segundo turno da eleição petista que escolherá o presidente da sigla. Embora mais votado, Bento não obteve, ontem, na rodada inicial, os votos necessários para liquidar a fatura. Foram 602 – menos que a soma dos apoios recebidos por Kuchinski (557) e Cristiano Schumacker (46). Os votos em branco (23) e nulos (9) contaram para o quorum, pra lá de atingido, com 1237 particpantes, mas não para a definição do resultado.

 

O fato é que o favoritismo inicial de Bento, apoiado por boa parte das correntes importantes da sigla, e também de figuras significativas, inclusive o prefeito Valdeci Oliveira e o deputado federal Paulo Pimenta, acabou não se confirmando na prática. Fez 45 votos além do seu oponente, Kuchinski (chancelado pelo deputado estadual Fabiano Pereira e por três dos quatro vereadores da bancada petista na Câmara). Insuficientes, com os votos obtidos por Schumacker, da pequena corrente (em Santa Maria) Articulação de Esquerda.

 

E agora, o que vai acontecer? O pleito, em segundo turno, está marcado para 16 de dezembro, daqui a dois domingos. Os debates vão permitir que se saiba quem tem a hegemonia, mas certamente não evitarão que o clima de divisão interna petista se amplifique. Afinal, foi, cá entre nós, meio a meio.

 

Quem perdeu e quem ganhou? Bento perdeu – na medida em que seu favoritismo, admitido até por adversários, não se confirmou. Kuchinski ganhou. Não apenas por levar a disputa para a segunda rodada, mas porque equilibrou o confronto interno ao ponto de, neste momento, ser de todo imprevisível qualquer resultado.

 

Na prática, percebeu-se que o PT santa-mariense está rachado. E ao meio. É verdade que alguém terá que ganhar, mas já se percebeu que, mesmo na hipótese (houve quem cogitasse isso ontem, na Câmara de Vereadores) de Schumacher e a AE apoiarem Bento, e ele vencer, será por pequena margem. O inverso, isto é, um apoio a Kuchinski, tornará ainda mais difícil um prognóstico acerca do vencedor.

 

PALPITE CLAUDEMIRIANO: as diversas correntes petistas, e as figuras que as lideram, buscarão, nos próximos dias todas as maneiras de se chegar a um acordo capaz de impedir o segundo turno. De que forma isso se daria? Só de um: a desistência de um dos dois finalistas. E, o que abrir mão teria algum tipo de compensação. Qual? Não sei.

 

EM TEMPO: como se pode perceber pela fotografia, que tirei ontem à noitinha, na Câmara de Vereadores, é visível a preocupação de Valdeci (E) e Pimenta (C), diante da possibilidde de segundo turno entre o candidato dos dois, Alexandre Bento, e o apoiado por Fabiano Pereira, Dionízio Kuchinsi (ao fundo)

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