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Análise (2). Segundo Noblat, governo perdeu para “a própria arrogância”. E para Virgílio

Confira a seguir o texto publicado por Ricardo Noblat, em sua página na internet (ele também é colunista semanal do jornal O Globo), poucas horas após a votação do Senado:

 

 

“CPMF – O governo perdeu para ele mesmo. E para Arthur

 

Houve um momento, ali pelo meio da tarde de ontem, que apenas seis dos 13 senadores do PSDB permaneciam dispostos a votar contra a prorrogação da cobrança da CPMF até 2011.

 

Não fosse pela teimosia do líder Arthur Virgílio(AM), o PSDB teria votado em peso com o governo. E se votasse, parte do DEM também votaria. E alguns dos dissidentes da base do governo abdicariam de sua condição de dissidentes.

 

– Sabe o que é um castelo de cartas? – perguntou-me José Agripino Maia (RN), líder do DEM no Senado, no início da manhã de ontem. “Pois é: se você tirar uma carta, o castelo desaba. Estamos assim”.

 

Valeu-se da mesma imagem o deputado Rodrigo Maia (RJ), presidente do DEM, em conversa com um amigo na noite da última segunda-feira.

 

O fim da CPMF, marcado para o próximo dia 31, foi a mais retumbante derrota colhida pelo governo desde que Lula subiu a rampa do Palácio do Planalto pela primeira vez na manhã do dia primeiro de janeiro de 2003. Com rigor, foi a única derrota expressiva.

 

Ao fim e ao cabo, o governo perdeu para si mesmo – para sua arrogância, sua falta de articulação política e sua pretensão de ganhar sem ceder nada ou muito pouco.

 

O governo conta com o apoio de 14 partidos. Que no Senado dispõem de 53 votos. Precisava de 49 para vencer. Conseguiu 45, apesar do empenho de todos, rigorosamente todos os governadores…

 

 

SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui  a íntegra da nota “CPMF – O governo perdeu para ele mesmo. E para Arthur”. E aqui  outros textos de Ricardo Noblat.

 

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