Disputa interna. Meio ano de muito debate – e quebra-pau ideológico – à espera dos petistas
Ok. Ok. Ok. José Eduardo Dutra, oficiosamente o candidato preferido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e indicado pela maior corrente interna do petismo, a Construindo um novo Brasil, cuja maior liderança é o ex-ministro José Dirceu, é o favorito para presidir nacionalmente o PT, no pleito marcado para a segunda quinzena de novembro.
Mas isso não significa, necessariamente, que assim será. Já recebi até e-mails de petistas desancando esse favoritismo, deixando claro que, no Rio Grande do Sul, a maioria fechará com a candidatura (não se sabe quem) apoiada pelo grupo Mensagem ao Partido que tem como protagonista o ministro da Justiça, Tarso Genro (foto) . É. Pode ser. Talvez seja, mesmo.
De todo modo, o certo é que não faltará discussão entre os petistas até a data da consulta aos filiados da agremiação. Inclusive porque, além desses dois grupos, há também outras duas correntes que podem lançar candidatos. Uma seria o Movimento PT; outra a Articulação de Esquerda.
Sobre esse imbróglio interno dos petistas que, a rigor, só estão unidos meeeesmo é em torno da candidatura de Dilma Rousseff à sucessão de Lula, acompanhe o que escreve o jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. A foto é de Valter Campanato, da Agência Brasil. A seguir:
Grupos do PT abrem guerra pelo comando do partido
Ao vetar a participação de Gilberto Carvalho, seu chefe-de-gabiente, na disputa pela presidência do PT, Lula incendiou o partido. Sondagens informais indicavam que Carvalho iria à disputa interna com chances de unificar as diversas tendências que se espremem sob o guarda-chuva do PT. Sem ele, a perspectiva de unidade se esvaiu. Por ora, pelo menos quatro grupos manifestam a intenção de disputar o cargo de presidente do partido.
A eleição está marcada para 22 de novembro. Está em jogo a renovação dos diretórios em três níveis: nacional, estadual e municipal. O cargo mais vistoso é o de presidente nacional. Hoje, é ocupado pelo deputado Ricardo Berzoini (SP). O substituto terá mandato de três anos.
A perspectiva de dirigir a legenda no ano eleitoral de 2010 e no alvorecer do governo que sucederá o de Lula tonifica a ambição dos contendores. A disputa mais aguerrida será travada entre o ex-Campo majoritário, tendência do ex-ministro José Dirceu, e o Mensagem ao Partido, grupo do ministro Tarso Genro. Já mediram forças em 2007. A turma de Dirceu prevaleceu. E Berzoini, embora tisnado pelo affair dos aloprados do dossiê antitucanos, foi reconduzido à presidência…
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SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras notas e artigos publicados por Josias de Souza, da Folha de São Paulo.
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