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2010. Na Bahia, os “inimigos” PT e PMDB garantem dois palanques para Dilma. E no Rio Grande?

A política está pegando fogo em território baiano. Principalmente depois, mas mesmo imediatamente antes, da morte de Antonio Carlos Magalhães, PT e PMDB se consolidam como as maiores forças políticas. Neste momento unidas, têm como pólos o governador petista Jacques Wagner e o ministro da Integração Nacional, o peemedebista Geddel Vieira Lima. O problema é que os dois quebraram os pratos, cada qual defendendo a própria candidatura ao governo da Bahia em 2010.

 

Mas há uma ressalva. Lá, embora passem tiroteando um com o outro, os dois partidos hegemônicos garantem que darão palanque (no caso, dois) à candidatura da petista Dilma Rousseff à Presidência da República. Cá entre nós, no Rio Grande do Sul, no quesito tiroteio, PMDB e PT estão na mesma situação. É o que indicam, ao menos, as aparências. A questão é: não obstante candidaturas contrárias ao Palácio Piratini, peemedebistas e petistas estarão juntos (ainda quem em palanques separados) na disputa da sucessão de Lula? Pooois é.

 

A propósito especificamente do enrosco nordestino, confira um trecho da entrevista concedida por Lucio Vieira Lima, irmão do ministro e presidente do PMDB baiano, a Bob Fernandes, editor do sítio Terra Magazine, alojado no portal Terra. A foto (do ministro Geddel) é de Fabio Rodrigues Pozzebom, da Agência Brasil. A seguir:

 

“Irmão do ministro: Geddel é candidato na Bahia

 

A política é cheia de mistérios e sutilezas, mas, aqui para os mortais comuns, Geddel e o PMDB romperam ou não romperam? Vai sair ou não vai sair do governo?
Não nos cabe deixar ou entrar em governo. O fato é que Geddel é candidato, fato é também que o PMDB não pediu cargo algum. Não há carta alguma nesse sentido, quem nos convidou para o governo foi Wagner, ele tem o poder, ele demite ou mantém quem ele quiser. E mais, nesta nossa conversa, o governador declarou que entendia esses encontros do PMDB e que era importante para o partido, mas que uma coisa o chateava…

O quê?
É que nesses encontros nenhuma voz defendia o governo. Geddel disse a ele. Wagner, os encontros são abertos, ninguém controla os prefeitos, os militantes e suas manifestações. Cada um se inscreve e diz o que quer. E aí disse também o principal…

Ou seja…
Assim… “Wagner, para não dizer que amanhã que eu agi com deslealdade, eu quero dizer que você me tenha como candidato a governador”. E, claro, a partir desse momento os cargos estavam à disposição.

Mas os cargos estão sempre à disposição do governador…
Então ele que tire.

Então, a manchete é?
Geddel é candidato ao governo, o governador que mantenha ou tire quem quiser e, muito importante, o PMDB vai ter aqui na Bahia o segundo palanque para Dilma Rousseff…”

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