Arquivo

Bons ventos. Povo lá de fora é mais confiante na economia brasileira que a oposição cá dentro

Não deixa de ser interessante. Se você escutar ou ler algum economista, especialmente os ligados à oposição, terá a impressão que o caos está próximo. É do jogo, embora às vezes penso que haja falta de um pouquinho de honestidade intelectual. Mas é assim que funciona.

 

Aí, você sai do país, para ver, ouvir e ler o que eles dizem. Aí tem reportagens e reportagens elogiando o País e reconhecendo que é um dos menos vulneráveis à crise ianque. Ou que, na pior das hipóteses, está saindo dela mais rápida e fortemente que outros. E os de dentro ficam com cara de tacho diante do que informam e analisam um Financial Times ou uma The Economist.

 

Pior ainda é quando ficam sabendo de alguém como a dona Pámela Cox (foto), nada menos que a vice-presidente do Banco Mundial afirmar o que consta de matéria publicada n’O Estado de São Paulo. Aí, é para ter dor de cabeça, mesmo. Para saber mais, leia a reportagem assinada por Fernando Dantas, com foto (de arquivo) de Elza Fiúza, da Agência Brasil. Confira:

Brasil enfrenta bem a crise porque fez o dever de casa”

Para vice-presidente do Banco Mundial, alguns países da América Latina adotaram políticas adequadas

 

A América Latina está resistindo melhor a esta crise do que resistiu às do passado porque se preparou adequadamente durante os anos que a precederam, segundo Pamela Cox, vice-presidente para a América Latina e o Caribe do Banco Mundial. O Brasil, para ela, “é um dos países que fizeram o dever de casa”, com sólida política fiscal, redução de pobreza e acúmulo de reservas.

Ela acha, entretanto, que a região é dependente do comércio mundial e, portanto, precisa da recuperação do mundo desenvolvido para manter um ritmo satisfatório de crescimento no médio e longo prazos. Pamela esteve no Brasil esta semana, onde participou, no Rio, na segunda-feira, de um seminário sobre investimentos públicos na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ela conversou com o Estado no Rio.

A economista elogiou o Bolsa-Família e a sua expansão em plena crise, o que dá aos pobres uma rede de segurança social. O Banco Mundial prevê que a crise levará ao aumento de 8 milhões a 13 milhões no número de pobres na América Latina e no Caribe, depois de uma queda de 60 milhões de 2002 a 2006.

A economista notou que, diferentemente do Leste Europeu, a América Latina não foi atingida pela crise por meio do setor financeiro, mas da economia real, afetada pela contração do comércio internacional e pela queda do preço das commodities…”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo