Coluna Observatório. A esbórnia no centro, o retorno
Se o prefeito não agir
rápido, logo se esvairá o
apoio que teve no centro
Setores vitais para a administração, do ponto de vista da comunidade, estão levando a sério até demais o que o prefeito Cezar Schirmer disse, ao completar 100 dias de governo, três meses atrás. É hora de não olhar para o retrovisor, disse o comandante. Talvez não tenha sido muito claro: a frase queria dizer que era a hora de governar, de pensar no futuro, de apostar nas propostas feitas na campanha e tentar, com as dificuldades eventuais, torná-las realidade. Mas só isso.
Pelo menos uma área do governo resolveu, é a dedução claudemiriana diante das evidências visíveis a olho (e ouvido) nu, esquecer até mesmo a legislação. Especialmente os decretos (foram revogados e esqueceram de avisar aos cidadãos?) que tratam das posturas municipais e que, mérito de Valdeci Oliveira e sua equipe, tornaram o centro menos sujo e muito mais audível.
A coluna, não faz dois meses, alertava para o início tímido, mas constante, da esculhambação no centro. Pois, agora, a esbórnia tomou conta. Vende-se de tudo e de qualquer banquinho, inclusive facas (numa afronta ao comércio legal) na praça Saldanha Marinho. A propaganda sonora, com automóveis e outros veículos – uma moto dotada de aparelho de som circulava pela rua Andradas, no meio da tarde de quarta-feira, testemunhou Observatório – é cada vez menos eventual e mais freqüente.
Que ninguém diga não ter sido avisado. Que panfletagem e venda de ingressos para tudo quanto é festa privada agora são de novo permitidas. Que a barulheira de carros, motos e, não demora, carrinhos de mão (sim, isso também acontecia e foi banido), se tornam corriqueiros. E que não se via mais. Até 31 de dezembro.
Fiscalização? Fiscalização? Hehehehe! Também é algo que não existe mais. Que não reclame de Observatório, depois, quando o cidadão chiar – inclusive na hora do voto.
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