Hoje tem Gre-Nal. E em outubro chega um novo Estatuto do Torcedor, bem mais duro que o atual
Fruto de ampla negociação no Congresso Nacional, um renovado Estatuto do Torcedor já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e falta só uma comissão do Senado, e o seu plenário, para ser sancionado pelo Presidente da República e virar lei. Isso deve ocorrer até outubro, segundo previsão do Ministério da Justiça, onde as mudanças foram gestadas.
Não deixa de ser uma coincidência que o anúncio se dá exatamente na véspera (a Agência Brasil divulgou a reportagem neste sábado) do maior clássico do futebol gaúcho, que opõem o Internacional ao Grêmio e que, não raro, termina em confusão fora do campo.
As novas disposições do Estatuto, disso não há dúvida, são muito mais dura para os que, em vez de torcer, preferem a baderna. Mas tem outras novidades, como mostra a reportagem assinada por Elaine Patrícia Cruz. A foto é de José Cruz. Confira:
Novo Estatuto do Torcedor deve virar lei até outubro, diz secretário
Os torcedores de futebol mais violentos deverão ser punidos em breve com penas alternativas. O governo espera que o novo Estatuto do Torcedor se torne lei até outubro próximo. A previsão é do secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Pedro Abramovay.
As novas regras preveem, por exemplo, uma pena alternativa para o torcedor violento, em que ele deverá prestar serviço comunitário, por até três anos, sempre nos dias e horários em que seu time estiver jogando. Essa é uma maneira de tirar do estádio as pessoas que estão brigando ou atrapalhando, afirmou.
Segundo ele, o Estatuto do Torcedor criado em 2003 sofreu alterações e já foi aprovado na Câmara dos Deputados e na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. Falta ainda ser aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e no plenário pelos senadores, seguindo depois para sanção presidencial.
O secretário explicou que o estatuto até falava em banimento de torcedores que causavam confusão, mas era muito difícil de efetivar isso”. O que está sendo criado, segundo ele, é um tipo penal contra tumulto e briga nos estádios.
Precisamos do governo e do Judiciário, com leis mais efetivas e contundentes”, defendeu presidente do Conselho da Torcida Jovem do Flamengo e presidente da Federação das Torcidas Organizadas do Rio de Janeiro, José Maria de Sá Freire. “Não é justo um cara ser pego brigando, com pau e pedra, lesionar, machucar e ferir gravemente várias pessoas e chegar num Juizado Especial Criminal, pagar dez cestas básicas e ser…
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