Mídia em análise. A facilidade para gerar um factóide. E o famigerado Cristiano Ronaldo
Como já escrevi, nem sempre concordo com o que Carlos Brickmann escreve. Mas leio com atenção habitual. Afinal, trata-se de um profissional de experiência na mídia grandona, tendo ocupado funções relevantes em vários veículos. Mais que isso, agora, como consultor, trabalha no outro lado. E vê coisas que muita gente fica longe de perceber.
Por essas e outras, habitualmente reproduzo a seção Circo da Notícia, que Brickmann assina semanalmente no sítio especializado Observatório da Imprensa. Nesta última edição, afora outras questões, ele trata de pelo menos um factóide gerado pela mídia e que tem a ver com a camisa falsa da seleção brasileira, com a qual o presidente Lula presenteou (foto) Barack Obama, para quem o líder nativo é o cara. A foto é de Ricardo Stuckert, da Secretaria de Imprensa da Presidência da República. Acompanhe:
…Futebol e política
O clima de torcida organizada na política ficou claro com a entrega da camisa da seleção brasileira, pelo presidente Lula, ao presidente americano Barack Obama. A acusação é que se trata de uma camisa falsa – e, de falsa, a camisa não tem nada. A camisa, isso sim, embora já seja da seleção dirigida por Dunga, não é a mais atual: tem assinaturas de Wagner Love, de Dudu Cearense, de Fred, de Edmilson, que não têm sido convocados mas que foram efetivamente da Seleção e autografaram efetivamente a camisa.
Dizer que a camisa é falsa é criar um factóide. E que factóide mais besta!
Coisa estranha
Lembra quando a palavra “Era” se referia a grandes períodos? A Era Glacial, por exemplo; ou a Era dos Dinossauros. Com um pouco de boa vontade, falava-se na Era de Roma, referindo-se aos mil e poucos anos em que o Império Romano comandou o mundo; ou à Era das Navegações, marcada pela chegada da Europa à América e a descoberta do caminho marítimo para as Índias. Chamar os oito anos de governo de Fernando Henrique de “Era FHC”, ou os sete anos atuais de “Era Lula” é até engraçado. Formalmente não está errado, mas é como chamar Cristiano Ronaldo de famigerado. É português castiço, mas há muitos e muitos anos a palavra trocou de significado…
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SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras notas e artigos publicados no sítio especializado Observatório da Imprensa.
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