Eleições 2010. O jogo será disputado também nos Estados. E os tucanos estão preocupados
Como a eleição, lamentavelmente (na opinião do repórter), não é verticalizada, é fundamental para que uma candidatura seja mais competitiva no plano nacional que se tenha a melhor articulação possível nas províncias. Isto é, as alianças nos Estados podem se dar independente dos acordos para a Presidência da República.
Ao contrário do PT, de Lula e de Dilma Rousseff, inclusive porque são governo em Brasília, o que facilita bastante, no campo oposicionista há preocupação. Que não é escondida, inclusive, pelo presidente nacional do PSDB, o senador pernambucano Sérgio Guerra (foto). E ele tem razão. Noves fora São Paulo e Minas Gerais, e ainda assim dependendo de como for a negociação interna entre José Serra e Aécio Neves, são poucos os locais eleitoralmente significativos do País em que os tucanos ostentam um consistente leque de alianças.
Nem precisa ir muito longe. No Rio Grande, é praticamente certo que haverá três candidaturas competitivas. E duas delas, as comandada pelo PT e pelo PMDB, tendem a apoiar Dilma, pelo menos formalmente. Sobrará a Serra (ou Aécio) um único palanque, do de Yeda Crusius, do próprio PSDB. Com quem? Hoje ainda não se sabe.
A propósito das preocupações tucanas, acompanhe reportagem publicada nesta segunda-feira, pelo jornal Folha de São Paulo. O texto é de Maria Clara Cabral e Adriano Ceolin. A foto é de Valter Campanato, da Agência Brasil. A seguir:
PSDB tem dificuldades em formar palanques para 2010
Principal partido de oposição ao governo Lula, o PSDB tem dificuldade para formar palanques estaduais que deem sustentação em 2010 a seu candidato à Presidência da República, José Serra ou Aécio Neves.
Das 27 unidades da Federação, em apenas 10 os tucanos têm candidatos naturais aos governos. Nas demais, ou eles dependem de coligações, seja com o aliado DEM ou até mesmo com agremiações adversárias no cenário federal, ou veem os diretórios regionais divididos em relação ao nome de quem deve ser candidato.
“De fato, temos problemas em alguns Estados”, admite o presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE). “Mas somos muito fortes em São Paulo e Minas Gerais, os dois maiores colégios eleitorais”, afirma. O secretário-geral tucano, deputado Rodrigo de Castro (MG), lembra que a legenda sentiu falta de palanques regionais na campanha de Geraldo Alckmin, em 2006. “Foi um dos motivos da nossa derrota.”
O maior problema do PSDB é no Norte e no Nordeste, principalmente após a cassação de Cássio Cunha Lima (PB), único governador tucano na região, por abuso de poder econômico…
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