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Observatório. Confira a versão original da coluna publicada neste sábado, 18 de julho

“PMDB TEM VAGA PARA CANDIDATO A DEPUTADO”

 

 

TEM VAGA – A direção estadual do PMDB está procurando um candidato a deputado federal que represente a região central. Embora o (a) escolhido (a) certamente fará campanha em Santa Maria, o nome não será daqui. Pooois é!

 

 

 

“PRESIDENTE NOVO NO PEEMEDEBISMO SANTA-MARIENSE. MAS NÃO HAVERÁ MUDANÇA”

 

 

Sem divulgação pública, o presidente do PMDB de Santa Maria, Renato Nicoloso, pediu licença por tempo indeterminado. Tem dito a correligionários que não sabe quando retorna – mas há duas apostas. Uma é que, pressionado por uns e outros, volte já em agosto. Outra é que se ausentará indefinidamente, inclusive não participando da organização da convenção municipal marcada para outubro. Certo, porém, é que não será candidato à reeleição.

 

Assim, quem está à frente do partido do governo municipal – e até já promoveu reuniões de trabalho e formulou uma agenda de atividades – é o vice, Robson Zinn, que também é o procurador jurídico da Câmara de Vereadores.

 

A menos que sobrevive a hipótese do retorno antecipado de Nicoloso, Zinn conduzirá o processo de renovação do Diretório e da Executiva. A pergunta que não quer calar: ele será candidato a presidente, como pretendeu ser em 2007, quando compôs com Renato Nicoloso, após intervenção de Cezar Schirmer?

 

 

 

“VEREADORES APROVAM SEMANAS DE FICÇÃO”

 

 

Na legislatura passada, por iniciativa de vereadores, especialmente de Tubias Calil, do PMDB, foram criadas por lei várias “semanas” anuais dos mais diversos bairros. Foi um xodó. Passado o tempo, se uma só virou realidade – embora esteja no papel – já terá sido uma grande novidade. Serviu apenas para agradar eventuais eleitores, sem efeito prático algum.

 

Aparentemente, ainda assim há quem não desista. Afora é Luiz Carlos Fort, do PT, que propôs e viu aprovada uma inócua (com todo o respeito à comunidade homenageada) Semana Municipal do Bairro Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

 

 

 

“ISSO É HISTÓRIA! UMA ELEIÇÃO MUITO QUENTE”

 

 

A seção “Isso é história!”

 

 

Eleição muito quente

 

 

“1907, 25 de novembro – Depois de violenta campanha política, que empolga a cidade durante alguns meses, realiza-se a eleição para presidente do Estado. São candidatos o dr. Carlos Barbosa, pelo Partido Republicano, em Santa Maria sob a chefia de Ramiro de Oliveira, e o dr. Fernando Abbot, da dissidência republicana, chefiada aqui por Antero Correa de Barros. Carlos Barbosa vence na cidade e perde nos distritos, obtendo uma diferença de 150 votos sobre Fernando Abbott. Grande regozijo pela vitória. Das 5 da tarde à meia-noite são queimadas 150 dúzias de foguetes!”

 

(Do volume 1 – 1877-1930 do livro “Cronologia Histórica de Santa Maria…”, de Romeu Beltrão, editado em 1958)

 

 

 

“NOTA-SE A AUSÊNCIA DOS CARAS-PINTADAS. MAS, CÁ ENTRE NÓS, NÃO SÓ DELES”

 

 

A seção “Não custa lembrar”

 

 

Em 12 de agosto de 2000:

 

“DIVISÃO – Está longe de ser consensual, entre as entidades representativas da
comunidade, o apoio ao protesto “Buraco Zero”, convocado pela Associação dos Jovens Empresários. Não pelo conteúdo – mais que meritório -, mas pela oportunidade. Afinal, marcado para quarta-feira, será antecedido, na segunda, por uma eventual resposta positiva do ministro dos Transportes, Anderson Adauto, aos pleitos da comunidade.”

 

Hoje:

 

É comum o lamento, pela ausência dos “caras pintadas” – que ajudaram a derrubar Collor -, em protestos “contra a corrupção”. Não deixa de ser correta a lembrança. Mas, como se percebe na nota acima, publicada há exatos cinco anos e meio, os problemas nas rodovias foram todos resolvidos, tanto que o movimento “Buraco Zero” ficou só na memória. Ou as crateras seguem e, como os “caras-pintadas”, os empresários também foram “cooptados”?

 

 

 

“DESCONTENTES DO PP, SE DESESTRESSEM: SÉRGIO CECHIN DEVE FICAR NA CÂMARA”

 

 

A seção “Luneta”

 

 

Reduzindo para as ainda estratosféricas 124 medalhas e/ou comendas distribuídas, a Câmara de Vereadores tomou uma boa atitude. Eram mais de 600, relembre-se.

 

Agora, o Legislativo terá que avançar, reduzindo também as homenagens a empresas e instituições – já suficientemente lembradas por suas entidades representativas. Mas talvez aí já seja pedir demais

 

Militantes do PP contrários à ida do vereador Sérgio Cechin para a futura Fundação de Assistência Social podem respirar mais aliviados.

 

O prefeito Cezar Schirmer teria desistido de desfalcar a bancada do PP (em favor do PMDB) e já começa a apostar no Plano B. Qual? Ele não conta nem para dona Fátima.

 

Aliás, quanto mais demora o envio dos projetos que criam ( e formatam) as Fundações de Assistência e Meio Ambiente, maior é a ansiedade dos que ainda sonham em ser CC.

 

Passou quase incógnita uma reunião do deputado federal petista Paulo Pimenta com o secretário de Desenvolvimento e Inovação Cezar Busatto, na última terça-feira.

 

O resultado do colóquio, porém, pode render bons frutos para Santa Maria. Um deles é a instalação, na cidade, da “Casa do Empreendedor”, iniciativa do Governo Federal, via Ministério da Previdência.

 

A “Casa” receberá os interessados em formalizar seu trabalho ou negócio, que hoje navegam pela informalidade. Resultado: todos pagariam tributos num nível decente, gerando mais renda para o município.

 

Uma colaboração do fiel leitor Luiz Reffatti: “dizem que a Secretaria da Transparência (do Governo do Estado) é tão transparente que até hoje ninguém a viu”.

 

A pressa da desincompatibilização. É assim que gente graúda no poder municipal qualifica algumas atitudes açodadas e também a ansiedade em virar papagaio de pirata, entre candidatos a alguma coisa no próximo ano.

 

É bom a prefeitura não subestimar a capacidade de mobilização dos moradores da região da nova Santa Marta. Com lideranças fortes, e Cristiano Schumacher é uma delas, a fiscalização do PAC será em cima.

 

Você também pode encontrar este colunista diariamente às 7h30, e ao meio dia, na rádio Antena 1; e a qualquer momento no site www.claudemirpereira.com.br.

 

 

 

“A ESBÓRNIA NO CENTRO, PARTE II”

 

 

Se o prefeito não agir

rápido, logo se esvairá o

apoio que teve no centro

 

Setores vitais para a administração, do ponto de vista da comunidade, estão levando a sério até demais o que o prefeito Cezar Schirmer disse, ao completar 100 dias de governo, três meses atrás. “É hora de não olhar para o retrovisor”, disse o comandante. Talvez não tenha sido muito claro: a frase queria dizer que era a hora de governar, de pensar no futuro, de apostar nas propostas feitas na campanha e tentar, com as dificuldades eventuais, torná-las realidade. Mas só isso.

 

Pelo menos uma área do governo resolveu, é a dedução claudemiriana diante das evidências visíveis a olho (e ouvido) nu, esquecer até mesmo a legislação. Especialmente os decretos (foram revogados e esqueceram de avisar aos cidadãos?) que tratam das posturas municipais e que, mérito de Valdeci Oliveira e sua equipe, tornaram o centro menos sujo e muito mais audível.

 

A coluna, não faz dois meses, alertava para o início tímido, mas constante, da esculhambação no centro. Pois, agora, a esbórnia tomou conta. Vende-se de tudo e de qualquer banquinho, inclusive facas (numa afronta ao comércio legal) na praça Saldanha Marinho. A propaganda sonora, com automóveis e outros veículos – uma moto dotada de aparelho de som circulava pela rua Andradas, no meio da tarde de quarta-feira, testemunhou Observatório – é cada vez menos eventual e mais freqüente.

 

Que ninguém diga não ter sido avisado. Que panfletagem e venda de ingressos para tudo quanto é festa privada agora são de novo permitidas. Que a barulheira de carros, motos e, não demora, carrinhos de mão (sim, isso também acontecia e foi banido), se tornam corriqueiros. E que não se via mais. Até 31 de dezembro.

 

Fiscalização? Fiscalização? Hehehehe! Também é algo que não existe mais. Que não reclame de Observatório, depois, quando o cidadão chiar – inclusive na hora do voto.

 

 

 

“UFA, ENFIM UMA AÇÃO SENSATA EM MEIO AO PÂNICO PROVOCADO PELA GRIPE A”

 

 

O prefeito Cezar Schirmer assumiu o controle do enfrentamento aos efeitos da Gripe A em Santa Maria. O pânico que, aos poucos, mas de forma bastante perceptível, se instalou na cidade – inclusive na mídia – precisava de alguma maneira ser estancada, a partir de uma coordenação efetiva das ações.

 

A primeira atitude boa, e sensata, foi a negativa (depois de ouvido o secretário estadual de Saúde, Osmar Terra) para o decreto de “situação de emergência” – sugerido e solicitado por setores da saúde, na quarta-feira.

 

A segunda, tomada na quinta, foi centralizar administrativamente o combate. Atenção: de gestão, não de técnica – que isso é tarefa para os profissionais do setor, com todo o auxílio possível. A ação é o que se esperava do Chefe do Executivo. E ele cumpriu.

 

 

 

 

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