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Observatório. Confira a versão original da coluna publicada neste sábado, 25 de julho

“LEI DAS FUNDAÇÕES TAMBÉM VIRÃO SEM ALARDE”

 

 

PERGUNTINHA – A prefeitura não alardeou, apenas enviou à Câmara, o projeto de lei dos Conselhos de Desenvolvimento Distritais. Fará o mesmo em relação à formatação das Fundações de Assistência Social e Meio Ambiente?

 

 

 

“MUTATIS MUTANDIS, GABINETE DE GESTÃO INTEGRADA E CONSELHOS DISTRITAIS”

 

 

Pela segunda vez, a prefeitura anuncia projetos sobre temas em que já há previsão legal. No primeiro caso, a criação do Gabinete de Gestão Integrada (para habilitar o município a receber verbas do Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania -Pronaci), já havia acontecido, em julho de 2008, por ato do ex-prefeito Valdeci Oliveira. Flagrado por este colunista, o discurso se modificou, com a administração falando em aperfeiçoar o CGI. O que, consta, ocorreu, ainda que apenas cosmeticamente.

 

Agora, é o projeto 7237/09, que cria os Conselhos de Desenvolvimento Distritais. Na verdade, legalmente os CDDs já existem. E há, objetivamente, apenas pequenas modificações nas leis 4056/1997 (que instituía os organismos) e 4495/2001 (esta bastante semelhante à proposta do atual governo – com a diferença que aquela fixava expressamente o mandato dos conselheiros, ao contrário desta).

 

Em benefício (o que não é pouco, é justo reconhecer) da administração Schirmer/Farret, cuja proposta revoga a legislação anterior, é que tanto a lei do governo Osvaldo Nascimento, quanto a do primeiro mandato de Valdeci, nenhuma delas virou realidade prática. É o que se espera ocorra agora.

 

 

 

“Eventos que foram para as cucuias”

 

 

Afora o Festival de Vale Vêneto, de natureza cultural, pelo menos outros dois eventos, um político-festeiro, outro de debates, acabaram abatidos pela Gripe A. No primeiro caso está o rega-bofe que comemoraria o aniversário do deputado petista Fabiano Pereira, em 1° de agosto. No segundo, o seminário “Educação em Foco”, do Sindicato dos Professores Municipais, previsto para 3, 4 e 5 de agosto. Ambos foram para as cucuias.

 

 

 

“ISSO É HISTÓRIA! A PRIMEIRA ACADEMIA”

 

 

A seção “Isso é história!“

 

 

 “1929, 3 de maio – Um grupo de jovens funda o Centro Literário Lobo da Costa, com a seguinte diretoria: prof. João Freiner, Presidente; João Carlos Gomes da Silveira, 1° secretário; Isaac Melzer, 2° dito e Rubens Belém, bibliotecário. Haviam pensado em uma academia de letras com quinze cadeiras. Depois, resolveram fixar em igual número o total de sócios, que deveriam inscrever-se até 12 de maio, apresentando um trabalho inédito, cujo mérito seria julgado por uma comissão integrada por João Belém e pelas professoras Marieta Roth e Margarida Lopes. Pela falta de notícias posteriores, creio que não passou do ato de fundação.”

 

(Do volume 1 – 1877-1930 do livro “Cronologia Histórica de Santa Maria…”, de Romeu Beltrão, editado em 1958)

 

 

 

“QUARTETO TRABALHA HÁ 5 MESES. SIM, E DAÍ?!”

 

 

A prefeitura desistiu do projeto do shopping popular no Independência? A última informação que vazou é que os recursos para a conclusão da obra, internamente, já estariam disponíveis. O (segundo os corredores do Centro Administrativo Municipal) “quarteto fantástico” tem se reunido? Que conclusões existem? O Cine foi abandonado e lei revogando a destinação original enviada ao Legislativo?  O prédio da SUCV será comprado?

 

Perguntas, apenas perguntas. Que ninguém se ofenda. Ah, para quem já esqueceu (o que nem é tão difícil, passado tanto tempo), com o objetivo de fazer sugestões, foi formado um grupo de quatro notáveis, todos com passagem pela secretaria que cuida da área, inclusive o titular da pasta quando o Camelódromo foi criado.

 

Para constar, o grupo “de trabalho” (como foi chamado pela prefeitura) foi instituído no dia 17 de fevereiro. Tempo suficiente para, no mínimo, formular alguma idéia. Ou para esquecer do assunto. E até para fazer galhofa, chamando o colunista de “surfista prateado” – como se nada importante houvesse para falar.

 

 

 

“O ESFACELAMENTO DE UM PARTIDO. E A IRRELEVÂNCIA DE OUTRO. AINDA”

 

 

A seção “Não custa lembrar”

 

 

Em 26 de julho de 2008:

 

“Tem militante brabo com avaliações acerca das dificuldades do PDT, completamente esfacelado, para alcançar o quociente eleitoral e garantir vaga na Câmara em 2009.

Mais brabo ainda fica com o qualificativo “irrelevante”, usado para comentar (des)importância, para o pleito de 2008, do mesmo PDT e também do PPS.

Como se sabe, há imbroglios interno e na própria Justiça Eleitoral, envolvendo o partido dos ex-comunistas e o fundado pelo falecido Doutor Leonel.”

 

 

Hoje:

 

Faz exatamente um ano, que as notas acima foram publicadas na seção “Luneta”. A coluna não sabe se os brabos da época continuam do mesmo jeito. Mas o fato é que o PDT, desmilinguido, não atingiu o quociente eleitoral e tenta, agora, ressurgir da tumba. Já o PPS segue, com todo o respeito, irrelevante. Tanto que ninguém lembra que Cezar Busatto é do partido. Aliás, ele é secretário por ser Busatto e sua história, e não por ser do PPS. O resto… é o resto.

 

 

 

“SAIBA QUAIS OS DOIS LOCAIS COGITADOS PARA ABRIGAR O PARQUE FERROVIÁRIO”

 

 

A seção “Luneta”

 

 

João Carlos Maciel segue indócil. Reclamou de novo do seu próprio governo, a partir da tribuna. Tem sido mais eloquente do que os próprios oposicionistas.

 

O que é mais incômodo, para a administração municipal, é que Maciel, além de ser do PMDB, está respaldado por 9 mil votos. Como não ouvi-lo?

 

E olha que as últimas manifestações do supercampeão foram feitas depois do rega-bofe na casa do prefeito Schirmer, terça (leia texto que virá logo a seguir, abaixo).

 

Quem vai presidir o PMDB a partir de outubro, quando encerra o mandato de Renato Nicoloso, atualmente licenciado, e Robson Zinn (no exercício do cargo)?

 

Ninguém tem a menor dúvida da resposta: será quem Cezar Schirmer quiser. Já era assim quando ele não era prefeito, imagina agora.

 

Darcísio Perondi é apenas um dos três ou quatro peemedebistas candidatos a deputado federal que buscarão votos em Santa Maria no próximo ano.

 

O caminho está aberto, inclusive porque a sigla simplesmente não encontrou alguém para substituir Schirmer. Os votos peemedebistas estão órfãos. Mas não faltam pretendentes.

 

A procura de um local. Onde será mesmo o prometido parque ferroviário? Duas versões circulam, ambas possíveis. E nenhuma transformada em fato, até agora.

 

Há uma que a coluna até já noticiou, faz um mês: terreno de muitos hectares na zona nordeste seria transacionado pela prefeitura, após aprovado pela Câmara.

 

Outra é novidade: a possível desapropriação de terreno onde está o Jockey Club, na zona oeste. Seria exatamente esta a área a ser visitada por representante do arquitero  Oscar Niemayer.

 

Ao contrário do que a coluna informou na semana passada, o prefeito já disse a dona Fátima, sua esposa, quem vai presidir a Fundação de Assistência Social.

 

Parece que ela, num primeiro momento, e também num segundo, não gostou muito do nome. Mas acabou convencida. Agora, só falta anunciar ao distinto público.´

 

Escolhido Tarso Genro pré-candidato do PT ao Palácio Piratini, aparentemente a sigla vai unida para o pleito de 2010. Aparentemente.

 

Você também pode encontrar este colunista diariamente às 7h30, e ao meio dia, na rádio Antena 1; e a qualquer momento no site www.claudemirpereira.com.br.

 

 

 

“O REGA-BOFE PATROCINADO POR SCHIRMER E ORELHAS QUENTES DE UNS E OUTROS”

 

 

Azeitar as relações no

Plenário da Câmara. Esse

o objetivo declarado

 

Durante pelo menos quatro horas, na noite de terça (conforme informou na quinta o site deste colunista), Cezar Schirmer recebeu em jantar, na sua residência, os dez vereadores da base aliada da Câmara. Até o neogovernista Jorge Ricardo se deliciou com a picanha, o salsichão e a costela servidos na vivenda mais importante da cidade. Em meio a doses civilizadas de cerveja, vinho e água, edis e prefeito discutiram a relação.

 

Com a presença apenas dos que estão no exercício do mandato, e sem nenhum chefe (leia-se, presidentes de partido) nem o vice-prefeito, o grupo procurou azeitar as relações e, especialmente, aparar arestas. Hein? Quais?

 

Uma delas, ao que Observatório pode apurar, foi a dificuldade de entendimento entre as bancadas. Sem isso, daqui a pouquinho o governo tropeça em votação eventualmente decisiva. Seria uma vergonha, cá entre nós, para o prefeito, diante de tamanha maioria, ser surpreendido em algum momento importante.

 

Ao que se soube, houve orelhas que arderam naquela noite fria. Inclusive entre os presentes ao rega-bofe. Mas sobrou para ausentes, claro. Aparentemente, o churrasco bem assado rendeu melhoria no trato das questões que interessam à prefeitura. E já se pensa numa segunda edição. Só que terá que ser “em segredo”. Ou alguém acredita que os graúdos alijados do colóquio gastronômico-político desta semana não darão um jeito de aparecer “de surpresa”, na próxima?

 

Pois, sim! Tem gente se roendo de ciúmes, dizendo por aí: “mas como eu fiquei fora dessa? Que injustiça!”. Poois é!

 

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