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PODE ANOTAR. Cezar Schirmer nomeará uma mulher para presidir a Fundação de Assistência Social

Em meados de outubro, o prefeito eleito Cezar Schirmer teve um papo longo com o padre Francisco Bianchin. O então futuro Chefe do Executivo sondou e convidou o pároco da Igreja Nossa Senhora das Dores para comandar as ações sociais do governo que se instalaria em 1° de janeiro. Fontes próximas ao “padre Xico”, de grande credibilidade junto à comunidade, dizem que ele chegou a balançar. Mas preferiu manter suas atuais (e já extensas) atividades em favor da comunidade, sem entrar na máquina administrativa.

 

Era o nome preferido de Schirmer. Como não deu, as especulações se ampliaram. Não se sabe se, naquele momento, o prefeito já pretendia tornar a Assistência Social objeto de uma fundação de direito público, mas com menos amarras legais e técnicas que uma secretaria, como era até então. De todo modo, é assim que será, depois da reforma administrativa patrocinada pelo comandante municipal e aprovada pela Câmara. Mas… e quem assume o setor, de resto bastante sensível em qualquer administração?

 

Schirmer tem dito, e só para este (nem sempre) humilde repórter repetiu pelo menos uma meia dúzia de vezes, que quem trabalha no governo tem que ter competência, de um lado, e fidelidade ao projeto político referendado, com sobras, pelas urnas de outubro. Só se abre espaço, e ainda assim muito excepcionalmente, para figuras alheias à política-partidária, como o Padre Xico, ou com qualidade acima de qualquer suspeita, caso em que pode se enquadrar Cezar Busatto, o secretário de Desenvolvimento. E que tem tarefa bem específica, com prazo determinado.

 

A Assistência Social, então, terá que se enquadrar nos critérios genéricos fixados pelo prefeito. É por isso, por exemplo, que o nome de Sérgio Cechin, do PP, caia como uma luva. Afinal, é de um partido aliado, tem credibilidade pública, conhecimento administrativo e, de inhapa, ainda abriria uma vaga para um suplente do PMDB, Isaias Romero. Era o preferido de Schirmer – até que o PP, ao perceber que viraria secundário no Legislativo, vetou a ida do parlamentar para o Executivo.

 

Qual a saída que sobrou? Na verdade, são duas. Ambas mulheres. Uma é a ex-presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, e vereadora: Maria de Lourdes Castro, eleita pelo PMDB. Tem ampla experiência na área e, se escolhida, mantém-se a atual correlação de forças no parlamento, e assume o suplente também peemedebista. Não se sabe se Maria de Lourdes aceitaria, no caso de receber o convite. Mas seria uma solução que não desmerece, ao contrário, os critérios fixados pelo prefeito.

 

No entanto, e essa é uma dedução claudemiriana, após consultar pelo menos meia dúzia de fontes próximas a Cezar Schirmer (atenção, prefeito, quando há mais de duas pessoas sabendo, o segredo desaparece), o nome a ser escolhido é outro. Sim, Fátima Schirmer (na foto de João Vilnei, fazendo entrega de agasalhos na periferia da cidade). A primeira dama, que é conhecida por sua gentileza e pelo bom trato pessoal, foi um dos baluartes da campanha eleitoral e, agora, já no governo, e sem posto nem salário definidos (a lei anti-nepotismo só permite cargo de primeiro escalão), se destacou de novo, comandando a arrecadação de alimentos e agasalhos na habitual campanha pré-e-durante-inverno.

 

Assim, se há duas mulheres possíveis para a assistência social, e este repórter (com o que ouviu aqui e ali) apostaria um litro de água mineral sem gás contra um cafezinho, que Fátima Schirmer será a presidente da Fundação de Assistência Social. Riscos? Sim, eles existem, e certamente o prefeito não os desconsidera. Mas dependerá, basicamente, da palavra de Dona Fátima. Se ela topar, será a presidente. Pode apostar você também. Se não aceitar, o cargo será de Maria de Lourdes.

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