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Preso há 11 anos.Acusado de homicídio ainda não foi julgado. Como crer no sistema judiciário?

Por essas e outras é que a Justiça, embora seja sempre respeitada, gera dúvidas acerca de sua eficiência. Como pode um sujeito esperar 11 anos por um julgamento, estando, nesse tempo todo, atrás das grades. Para se ter uma idéia: se considerado culpado e condenado à pena máxima, 30 anos, com todas as progressões de regime (bom comportamento, entre outros condicionantes, influenciam nisso), é bastante provável que já estivesse livre. Se condenado à pena máxima.

 

Assim, é difícil meeeesmo acreditar. Para saber mais da história do lavrador (você não pensou, claro, que fosse um grã-fino, né?) Valmir Romário de Almeida, preso aos 31, hoje com 42 anos, vivente em território capixaba, acompanhe reportagem originalmente publicada na Folha de São Paulo, e reproduzida e comentada pelo revista especializada Consultor Jurídico. Acompanhe:

 

“ESQUECIDO PELO SISTEMA – Lavrador fica 11 anos preso sem ir a julgamento

 

O Conselho Nacional de Justiça descobriu o que considera ser um dos casos mais graves da história do Judiciário no país. O lavrador Valmir Romário de Almeida, de 42 anos, passou quase 11 anos preso no Espírito Santo sem nunca ter sido julgado. A reportagem é da Folha de S.Paulo.

Valmir é acusado de ter matado com uma machadada na cabeça um ex-cunhado, em 1998. De acordo com o texto, ele passou por quatro presídios e não teve direito de sair da prisão nem mesmo para o enterro da mãe, em 2007. O tempo que ficou na cadeia é um terço da pena máxima que pode ser aplicada no Brasil (30 anos).

Seu advogado, de acordo com a Folha, um defensor público da cidade de Ecoporanga (328 km de Vitória), sempre alegou que ele tinha problemas psiquiátricos, mas nunca pediu um habeas corpus. Valmir confessou o crime e disse à polícia que matou o ex-cunhado porque um dia apanhou dele…”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras reportagens publicadas na revista especializada Consultor Jurídico.

 

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