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“IMPEACHMENT”. Dilma teria votos suficientes hoje para barrar na Câmara, as tentativas oposicionistas

Plenário da Câmara: aqui, Dilma teria maioria confortável. Se a votação acontecesse agora
Plenário da Câmara: aqui, Dilma teria maioria confortável. Se a votação acontecesse agora

O levantamento foi feito pelo jornal O Globo. Dá uma margem bastante razoável a Dilma Rousseff, se a tentativa de tirá-la do poder via impeachment chegar ao plenário da Câmara dos Deputados. Desconte-se que o levantamento – com representantes de 17 dos maiores partidos – foi feito antes de saber-se da saída de Eliseu Padilha do governo e ainda assim haveria uma margem razoável. Bueno, mas isso é hoje. Ou na madrugada de sexta-feira, quando estava disponível a reportagem de Chico de Góis, Isabel Braga e Letícia Fernandes. A foto é do arquivo da Agência Câmara de Notícias. A seguir:

Dilma teria hoje margem confortável contra impeachment, dizem líderes

…Se a votação sobre o impeachment no plenário da Câmara fosse hoje, a presidente Dilma Rousseff manteria seu mandato, caso os deputados votassem segundo a avaliação das lideranças de seus partidos. O GLOBO ouviu nesta quinta-feira os líderes dos 17 maiores partidos da Casa. Segundo esse levantamento, Dilma teria hoje o respaldo de pelo menos 258 dos 513 deputados, 87 votos a mais do que os 171 necessários para se manter no poder.

Segundo esse levantamento, a oposição contaria com 182 adeptos. Os votos dos 17 partidos cujos líderes aceitaram falar somam 454 parlamentares.

Embora os números sejam absolutos, as certezas, como disse um deputado, são voláteis. Pelos cálculos dos líderes partidários, toda a oposição votará a favor do impeachment: DEM, PSDB, Solidariedade e PPS somariam 99 votos. Dos partidos governistas, PT, PCdoB e PDT já se posicionaram em sua totalidade contra o impeachment. Junto com PSOL e Rede, que disseram que vão caminhar na mesma direção, Dilma já tem cem votos garantidos.

PMDB ESTÁ DIVIDIDO

De todos os partidos ouvidos, só o PRB não quis fazer nenhum cálculo. Embora tenha um ministério desde o início do segundo mandato de Dilma (Esporte, ocupada por George Hilton), a infidelidade tem sido uma marca recorrente da sigla. A maior incógnita é o PMDB do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ). O líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), embora reticente em falar em números, tem uma estimativa:

— Eu diria que 60% dos peemedebistas são contra o impeachment, 20% a favor e outros 20% indefinidos.

No PR, outro partido da base aliada, mas cujos representantes votarão contra a admissibilidade do processo para cassação do mandato de Cunha no Conselho de Ética, o líder Maurício Quintela Lessa (AL) disse que encaminhará o voto da bancada, de 34 parlamentares, contra o impeachment, mas já adianta que pelo menos seis parlamentares devem se manifestar a favor...”

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