Também tem isso. Os 36 bilhões de motivos para o governo querer Sarney presidindo o Senado
Pra você ver. Tem gente achando que Luiz Inácio Lula da Silva quer que José Sarney continue a presidir o Senado por conta do pleito de 2010. Afinal, contar com o maranhense, e a parte do PMDB que ele controla, é fundamental para a candidatura de Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto. Isso é verdade. Sem Sarney, a concorrente governista terá um caminho bem mais espinhoso.
Mas, creia, não é tooooda a verdade. Talvez nem seja a principal, dependendo do ponto de vista. Quem dá luz a essa outra razão, aliás, razões, é o jornalista Paulo Moreira Leite, da revista Época. Acompanhe o texto a seguir e, creia, entenderá:
Sarney vale R$ 36 bi
Há muitos aspectos a considerar quando se analisa o papel de José Sarney na presidência do senado. A questão ética é essencial. Sarney foi o principal fiador de Agaciel Maia, o superburocrata que salvou o mandato de Roseana e construiu um império de influências e privilégios na casa. A descoberta das relações entre Sarney e o banco Santos, onde uma conta em nome de JS apresentava depósitos no valor de US$ 870 000 só veio complicar ainda mais sua situação. Sarney precisa explicar-se, de modo claro e irretorquível, o que ainda não fez.
O outro lado envolve a função de Sarney no Congresso. O governo Lula conta com Sarney para impedir a votação daquela proposta de reajustar as aposentadorias no mesmo patamar do salário mínimo. A proposta foi aprovada pelo Congresso mas foi vetada por Lula. Agora, o veto pode ir à votos. No governo, teme-se que a oposição e uma fatia do governo possam se unir e derrubar o veto. Isso custaria R$ 36 bilhões – em atrasados. E mais R$ 10 bilhões por ano, até a eternidade.
Sarney não deixa o veto ir para o plenário do senado. O que se teme é, com sua saída, o…
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