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Nota pública. Deputado federal Paulo Pimenta opina sobre confronto na Faixa de Gaza

NOTA PÚBLICA

Num contexto histórico repleto de tristes e intermináveis episódios conflituosos, assistimos, mais uma vez, cenas de horror e violência explícita invadirem nossa realidade aparentemente tão distante.

Nos últimos dias, acompanhamos a ofensiva israelense na Faixa de Gaza, alheia à opinião de Nações do mundo inteiro, que clamam pela paz e por uma solução diplomática para mais este conflito.

A desproporção do potencial de ataque entre os dois lados pode ser verificada através dos números: do lado israelense, contam-se nos dedos das mãos as baixas; do lado palestino, estes já chegam à casa dos 900, incluindo aí mais de 200 crianças. 

Nos últimos dias, Israel atacou duas escolas mantidas pela Organização das Nações Unidas (ONU), matando mais de 40 pessoas que lá se refugiavam. Mais uma vez, crianças estavam dentre as vítimas, que tinham buscado abrigo nas escolas na esperança de que locais como aqueles não seriam atacados. 

Nenhuma Nação ou Estado pode massacrar outro povo com tamanho grau de desproporcionalidade, sem discernir civis de militares, bombardeando indiscriminadamente populações civis, atingindo crianças, mulheres, idosos. Tampouco tem direito de impor um cruel e inadmissível bloqueio econômico, impedindo ou dificultando a utilização de serviços essenciais como água e eletricidade, alimentos e medicamentos.

Folgo que  um cessar-fogo está sendo negociado, e deposito minhas esperanças nesta possibilidade. Temo que com o passar dos dias e com a intensificação dos ataques, outros grupos extremistas ou mesmo outros países se envolvam no conflito, agravando e ampliando uma situação por si só insuportável.

Alio-me aos apelos do Governo Brasileiro, do Partido dos Trabalhadores e de inúmeras organizações que pedem um cessar-fogo imediato, a reabertura das negociações e o fim da escalada de violência. Peço, ainda, que de uma vez por todas Israel se submeta às resoluções da ONU que indicam o caminho contrário do percorrido até agora. 

Há de se chegar a um denominador comum, em que os dois lados possam conviver harmoniosamente, concretizando, inclusive, o que pregam os ensinamentos das três maiores religiões do mundo, que possuem suas origens na região e que a reverenciam como a mais sagrada das terras.

Para que todos possamos viver em paz; para que crianças parem de morrer; para que possamos ter um ano novo realmente repleto de paz e prosperidade; são estes os meus votos.

Paulo Pimenta – Deputado Federal (PT-RS).

 

 

 

 

 

 

 

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