Educação

EXTRA. Sartori volta de licença e anuncia que pagará primeiro os menores salários a partir de sexta-feira

Governador José Ivo Sartori (PMDB) anunciou a nova forma de pagamento ao vivo pelo Facebook

Por Maiquel Rosauro

Após passar uma semana afastado do cargo em licença médica, decorrente de estresse e hipertensão, o governador José Ivo Sartori (PMBD) voltou ao cargo nesta segunda-feira (25). Em pronunciamento no Salão Negrinho do Pastoreio, ao vivo pelo Facebook, ele anunciou que, este mês, irá pagar primeiro os menores salários dos servidores vinculados ao Executivo.

“Se não fizéssemos isso, pagaríamos uma parcela menor do que no mês anterior”, afirmou o governador.

Em agosto, a primeira parcela do funcionalismo foi de R$ 350,00. A decisão de modificar a forma de pagamento foi tomada após avaliação da Procuradoria Geral do Estado (PGE). Nos últimos 21 meses, os vencimentos foram pagos de forma parcelada.

“Comunico que o governador, vice e secretários, que já tinham sempre salários parcelados, agora só vão receber depois que o salário de todos os servidores será pago”, prometeu Sartori.

Recado aos educadores
O pagamento inicia na sexta-feira (29), último dia útil do mês. Ele também mandou um recado aos educadores que estão em greve desde o dia 5 de setembro.

“Peço aos professores que não se esquivem, mantenham as aulas para não prejudicar as famílias e os alunos”, pediu o governador.

Sartori ainda relatou que está muito perto de alcançar o equilíbrio financeiro do Estado, o que deverá acabar com o parcelamento de salários.

Novo anúncio na quinta
O secretário da Fazenda, Giovani Feltes, informou que na próxima quinta-feira (28) será definido o valor a ser pago, de acordo com o total de recursos disponíveis no caixa do Estado.

“Não se trata de estabelecer faixas. O grupo será formado de acordo com o montante disponível em caixa”, afirmou Feltes, que descreveu a situação como “angustiante”.

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2 Comentários

  1. Alguém sugeriu por aí que o RS deveria contrair empréstimos no exterior a juros baixos e prazo a perder de vista. Óbvio que a hipótese é muito remota. Estado está sem capacidade de endividamento, não paga nem os salários em dia. Crédito nas condições pretendidas é para investimento, infraestrutura e que tais. Além disto, operação de crédito externo necessita de aprovação do Senado (a União vira “fiador”). Logo sobrou muito pouco para fazer. Tentar privatizar e aderir ao pacote do Meirelles (Brito também não teve muita escolha, herdou o governo de Collares; este gosta de se vangloriar mas inflação alta facilita a vida). Brigar pelos créditos da lei Kandir, o que demora. Torcer pela recuperação da economia. Por aí vai.

  2. Quantidade de abobrinha que sai a respeito das finanças do estado é algo. Brito renegociou a dívida. Não sozinho, outros estados também assinaram o mesmo “contrato”. Escolheram a taxa que historicamente era menor. Situação alterou-se, outras taxas ficaram menores depois. Falha, não pensaram nesta hipótese. Previstas também correção da inflação e correção monetária. Logo a conversa de alguns, “RS já pagou a dívida”, é balela para tentar um calote (coisa de vermelhinhos). Dizem por aí que o RS usou dinheiro de empréstimos internacionais destinados a investimentos para custeio. Se for verdade vai dar bode no futuro, mesmo pagando. Há rumores de que a Lava a Jato podechegar na província via dinheiro do BNDES repassado ao Badesul. Aguardemos.

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