CASO MACIEL (2). A DEFESA: “as menções a valores podem decorrer de contribuições espontâneas”
A propósito das denúncias enviadas ao Ministério Público, e tornadas públicas (ainda que sem a íntegra dos áudios – o que você ouvira SÓ AQUI, daqui a pouquinho) pela RBS-TV na noite de anteontem e pelo Diário de Santa Maria e também por A Razão, ontem, o vereador João Carlos Maciel, PMDB, concedeu entrevista coletiva, no início da tarde desta quinta-feira.
A propósito, acompanhe material enviado (a meu pedido) pela assessoria do Presidente da Câmara de Vereadores de Santa Maria. A seguir:
“Vereador João Carlos Maciel se manifesta em entrevista coletiva
Em entrevista coletiva concedida no início da tarde desta quinta-feira, 24 de setembro, o vereador João Carlos Maciel se pronunciou em relação às denúncias veiculadas pela imprensa local no dia anterior. Ao saudar os jornalistas presentes, Maciel reafirmou a importância do papel da imprensa como guardiã da verdade e da transparência num estado democrático de direito.
O vereador afirmou que a denúncia lança dúvidas a partir da divulgação de trechos descontextualizados e fragmentados de uma gravação à qual sequer teve acesso na íntegra. João Carlos Maciel informou também que, mesmo sem ter recebido comunicação oficial, encaminhou correspondência ao Ministério Público colocando-se à disposição para esclarecer qualquer questionamento. O vereador afirmou ainda fazer questão de que os fatos sejam avaliados pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara. “É fundamental deixar claro que a situação diz respeito exclusivamente a meu gabinete parlamentar e não à presidência do legislativo”, salientou Maciel, enfatizando a necessidade de isentar a instituição e preservar a imagem da Câmara Municipal de Vereadores.
João Carlos Maciel foi enfático ao garantir que as gravações são de conversas relativas ao trabalho social que desenvolve como radialista. Conforme o parlamentar, a gravação seria de uma reunião de trabalho com a equipe do programa de rádio, ocorrida há cerca de dois meses, quando foram abordados vários assuntos relacionados a ações sociais. De acordo com ele, as menções a valores podem decorrer de contribuições espontâneas, acertadas entre seus colaboradores, para ajudar no custeio do evento de Natal e da manutenção de veículos utilizados no trabalho social. O vereador também cogita que valores mencionados na gravação possam se referir ao rateio feito entre os voluntários para pagar a reforma de bicicletas usadas, que são doadas ao programa e, depois de recuperadas, destinadas a crianças carentes. “Não posso me situar em tudo o que foi tratado, até porque a gravação foi apresentada de forma fragmentada. Quando tiver acesso à íntegra da gravação, poderei responder pontualmente”, reafirmou João Carlos Maciel.”
espero que esse promotor e esse juiz coloquem ele no lugar dele, que desta vez a verdade venha a tona. Não é justo que os CCs tenham que dividir seu dinheiro com ele, que a gente sabe que não é para caridade, e sim uso pessoal dele. Deu para ver o nevoso dele em responder as perguntas, está se condenando aos poucos. Nunca vi caridade com dinheiro dos outros.
claro que não fritz, afinal são do mesmo partido e tem de defender com unhas e dentes mas espero que o ministério Público faça justiça pelos santa-marienses contra este tipo de politicos do toma lá da cá.
Hahaha. Trechos fragmentados…nem um pouco convincente. E ainda fica puxando o saco dos jornalistas, espertinho!!!
Então tá né!! só mais uma perguntinha, qual o projeto relevante desse vereador para a cidade? Gostaria de saber para formar uma idéia “global” dele.
Penso que deveriamos pensar em aprimorar , capacitar mais os servidores concursados para exercerem funções de muitos hoje “FG”. Isso por si só não vai diminuir a “picaretagem”,mas com certeza teriamos um legislativo mais profissional em atender as expectativas da sociedade.
O procurador da Câmara, Robzon Zinn, figura destacada do PMDB local, mesmo partido de Maciel, terá isenção para analisar o caso? Fazer a defesa?