Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. Fora do “Livrinho” é o caos, aponta João Gilberto. Já Moisés especula sobre os candidatos

O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas por dois amigos do editor: João Gilberto Lucas Coelho e Moisés Mendes. Confira:

SEM O LIVRINHO…

…não existe solução, aponta corretamente João Gilberto Lucas Coelho:

“FORA DO “LIVRINHO” É O CAOS
O brasileiro não tem memória coletiva. Repete os mesmos caminhos, comete os mesmos erros de tempos em tempos. Em época que vivi, década de 70, por exemplo, as regras do jogo mudavam a toda hora, ao sabor de interesses. Chamava-se CASUÍSMO. Quando a Constituição de 1988 foi democraticamente escrita, incluíram um dispositivo anti-casuísmo, aquele de que as regras legais para as eleições devem ser feitas até um ano antes para evitar mudanças ao sabor de algum interesse durante o processo eleitoral.
Agora querem alterar as regras constitucionais sobre o caso de vacância na Presidência da República. A Constituição diz que se a Presidência ficar vaga é para eleger um mandato tampão, ou seja apenas para completar o período atual. Vamos cumprir o que diz o nosso “Livrinho Maior”, fora dele é o caos. Preservar as regras é garantia para todos.”

E QUEM SERIAM..

…os candidatos, se o voto for apenas o dos congressistas? Fala, Moisés Mendes:

Estão aí os candidatos para uma eleição indireta. Henrique Meirelles, Nelson Jobim, Tasso Jereissati, Joaquim Barbosa, Roberto Freire, Cármen Lúcia, Pedro Parente, Fernando Henrique Cardoso…
Quem seria o menos indigesto? Ou não há como aceitar nenhum deles? Quem seria o candidato (ou candidatos) das esquerdas? Ou as esquerdas devem mesmo boicotar a indireta?
A hora se aproxima.”

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4 Comentários

  1. Clima acirrado em 1964. Duas vertentes de esquerda e uma de direita querem o poder. Brizola desce para POA para o feriado de Páscoa (domingo, dia 29) . Passa um rádio no final de semana para Jango (telefone não funcionava direito e poderia estar monitorado) pedindo a substituição do comando do III Exército (atual Comando Militar do Sul), no que é atendido. Em seguida passa outro rádio pedindo a destituição de Castelo Branco do Estado Maior do Exército e sua prisão (fonte: livro “El Caudillo” de Leite Filho, petebista roxo). Deu no que deu.

  2. Discurso Jango Goulart. 30 de março de 1964. Automóvel Clube. Platéia de sargentos. “Os Constituintes em 1946 estabeleceram no Artigo 217 da nossa Constituição o princípio de que ela poderia ser modificada. Compreenderam os legisladores que as Constituições não devem servir apenas para resguardar as instituições do presente, mas as constituições devem, acima de tudo, resguardar as instituições do futuro. Triste do país que tive sse uma Constituição intocável.” Texto do artigo referido: ” A Constituição poderá ser emendada.”

  3. ” Dirão que isto é ilegal. Dirão que isto é subversivo. Dirão que isto é inconstitucional. Por que, então, não resolvem a dúvida através de um plebiscito? […] Dirão que isso é continuísmo. Mas já ouvi pessoalmente do presidente da República a sua palavra assegurando que, se fosse decidida nesse país a realização de eleições para uma Constituinte, sem a participação dos grupos econômicos e da imprensa alienada, mas com o voto dos analfabetos, dos soldados e cabos, e com uma imprensa democratizada, o presidente encerraria o seu mandato. “

  4. Discurso do Brizola em 13 de março de 1964. “O atual Congresso não mais se identifica com as aspirações do nosso povo. […] O
    povo é a fonte de todo poder. Portanto, a única saída pacífica é fazer com que a decisão volte ao povo através de uma Constituinte, com a eleição de um congresso popular, de que participem os trabalhadores, os camponeses, os sargentos e oficiais nacionalistas, homens públicos autênticos, e do qual sejam eliminadas as velhas raposas da política tradicional.”

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