PREVISÃO E DÚVIDA. Dobradinha Dilma-Temer se consolida. Mas, e o PMDB, vai junto?
Se tudo correr como preconiza o roteiro montado pelas grandes figuras que controlam o PMDB nacional hoje, junto com os também grandões do PT, a aliança entre as duas siglas está mais que definida. E mais: Michel Temer, atual presidente da Câmara dos Deputados, eleito pelo peemedebismo paulista, será o parceiro de chapa da petista gaúcho/mineira Dilma Rousseff, ministra-Chefe da Casa Civil.
Isso, de um lado, significa algo importante, inclusive por aumentar o tempo de exposição da dobradinha na propaganda eleitoral eletrônica. De outro, e ainda que se marque para ainda este ano a data do “casamento”, há sérias dúvidas sobre o apoio total do PMDB a Dilma.
Quem faz considerações interessantes acerca dessa situação, inclusive projetando uma possível repetição de 2002 (o PMDB cedeu a vice Rita Camata à chapa liderada pelo tucano José Serra, sem no entanto evitar o racha interno), é o repórter especial Kennedy Alencar, da Folha de São Paulo. Confira o que ele escreve, com a foto de Elza Fiúza, da Agência Brasil. A seguir:
“Está pintando chapa Dilma-Temer
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), deverá derrotar o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), na batalha pelo apoio do PMDB na sucessão presidencial de 2010. Ela tende a obter o apoio formal da legenda, o que garantirá maior tempo no horário eleitoral gratuito e o apoio de uma máquina partidária enraizada nacionalmente. Serra deverá ficar com dissidentes, que o apoiarão em alguns Estados contra o acordo nacional PT-PMDB. O roteiro está traçado com aval da própria Dilma:
O PMDB pretende indicar o presidente da Câmara, federal Michel Temer (SP), para ser o vice da ministra. Na próxima quarta (30/09), Temer viajará com Lula para a Dinamarca, na comitiva brasileira que defenderá a candidatura do Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas de 2016. Os dois selarão a decisão política sobre a aliança e o nome do vice.
Na volta de Lula ao Brasil, o PT e o PMDB deverão anunciar a pré-aliança formal para concorrer à sucessão presidencial de outubro de 2010, já que a oficialização só poderá ser feita legalmente nas convenções de junho do ano que vem.
No grupo governista do PMDB, há ampla maioria para que Temer seja indicado. É remota a chance de ele não vir a ser o vice. Em dezembro, os governistas do PMDB planejam fazer uma convenção para reeleger Temer presidente do partido. O mandato de Temer está previsto para acabar em março. Não é possível prorrogação porque já foi feita uma extensão de um ano…”
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SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras análises de Kennedy Alencar, publicadas na seção “Pensata”, da versão online da Folha de São Paulo.
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