REGRAS ELEITORAIS. Internet, o que causa mais reboliço. Mas há bem mais que isso
Nesta terça-feira, ao que tudo indica, os senadores farão a sua parte. Isto é, definirão as regras eleitorais, a partir de um texto originalmente aprovado pela Câmara. Como haverá mudanças, por mínimas (e nem são poucas, aliás), a proposta voltará ao exame dos deputados. Que poderão manter o que antes aprovaram ou acatar parcial ou totalmente as modificações feitas pelo Senado.
O que tem causado mais polêmica e o uso da internet como instrumento para captação de votos e recursos financeiros. Mais ou menos tolerância tem pautado a discussão. Mas, embora a inegável importância do assunto, há outros pontos das regras que também são controversos e, no entanto, não recebem o mesmo destaque da mídia. Exemplo: e se o eleito for cassado, como deve ser, através de eleição direta, como hoje, ou indireta, como quer o senador tucano Tasso Jereissati? Poois é.
A propósito disso tudo, a Agência Senado produziu e distribuiu uma série de interessantes e elucidativas reportagens. A seguir, o texto de abertura (nele você encontrará os links para as demais), com a assinatura de Nelson Oliveira, o autor também da foto. Confira:
“Campanha na internet, cassação de mandatos e prestação de contas são os temas principais da reforma eleitoral
As eleições de 2010 serão as primeiras a se realizar no Brasil tendo a internet como um veículo capaz de exercer grande influência nos resultados. Seguindo o exemplo do que ocorreu na campanha presidencial norte-americana do ano passado, partidos, candidatos e cabos eleitorais brasileiros tentarão explorar ao máximo as possibilidades de propaganda e obtenção de fundos disponíveis na rede multimídia.
Como tem sido destacado por diversos analistas, a eleição de Barack Obama para a Casa Branca foi beneficiada decisivamente pela mobilização de seus partidários na rede, tanto no que se refere à disseminação de mensagens quanto no que diz respeito à arrecadação de verbas.
Blogs, páginas, sítios e redes sociais serão ocupados pelos batalhões eleitorais com vistas a atrair votantes em número maior e bem mais acostumados à navegação na internet do que há três anos, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi reeleito.
Os jornais tradicionais, por outro lado, estão totalmente estabelecidos na web, com os tradicionais recursos de texto e fotos mais os de áudio e vídeo. Esse é também o patamar dos chamados provedores com conteúdo próprio, como os sites Terra e o UOL.
O que se espera é que tendo cavado com antecedência suas trincheiras nos blogs e páginas, os candidatos empreendam um esforço significativo para ocupar tempo e espaço nos meios tipicamente jornalísticos…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela Agência Senado.
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