CÂMARA. Na posse do novo edil, o projeto que limita moções, as próprias e também a festa aos farroupilhas
Toma posse na tarde desta terça-feira, durante a sessão plenária ordinária, o novo vereador da Câmara de Santa Maria. O empresário Cezar Augusto Gehm (PMDB), 1.566 votos conquistados em outubro, o que lhe valeu a diplomação como segundo suplente, assume em lugar de Maria de Lourdes Castro (PMDB), falecida no início do mês. Antes, Anita Costa Beber (PR), havia ocupado o lugar de Cláudio Rosa (PMDB), cassado pela Justiça Eleitoral.
Esta é, na verdade, a grande notícia da sessão, que é dedicada a comemorar a Semana Farroupilha – presumindo-se que os discursos seguirão essa linha. Isso e, claro, o projeto do vereador João Kaus, do PMDB, que pretende limitar a 12 o número de moções (de apoio, congratulações, repúdio ou o que for) por edil, ao ano. Há controvérsias em torno da proposta, pois isso também poderia limitar a ação dos parlamentares, como defendeu Werner Rempel (PPL), em DECLARAÇÃO feita ao Diário de Santa Maria desta segunda-feira. Também tomou posição pública contra a proposta outro oposicionista, o tucano Admar Pozzobom.
Curioso, é observação claudemiriana, o fato de se transformar em assunto importante as moções, que deveriam ser algo acessório ao trabalho parlamentar. Mas como são elas os grandes destaques de cada sessão, dá pra entender a tentativa de regulação.
Aliás, a proposta de Kaus tem o apoio, entre outros, do próprio presidente da Câmara, Marcelo Bisogno. De todo modo, veja só, este é o único projeto que deverá ser votado na sessão, conforme consta da Ordem do Dia publicada no Boletim Legislativo 52/2013.
A propósito, no mesmo BL constam… quatro moções a ser apreciadas pelo plenário. Pois é.
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