Caso do Dossiê. Leia uma opinião pró-Lula
Dentro do esforço permanente de isenção, a que me proponho nesta (nem sempre) humilde página de internet, publico agora duas opiniões diametralmente opostas sobre os efeitos do escândalo do dossiê (de todos conhecido) sobre a intenção de voto para a Presidência da República.
A primeira delas, que passo a reproduzir, é de Flávio Aguiar, e publicada no site Carta Maior, que tem se notabilizado em fazer o contraponto à grande mídia, majoritariamente anti-Lula. Leia:
Quem está blindado?
Fala-se que Lula está blindado, que nada o atinge. Não é bem assim. Em eleição, tudo pode atingir todos. Quem parece blindado, na verdade, é a imensa maioria do povo brasileiro, que tomou um fartão de dossiê voador, tanto de um lado como de outro, ou de outros lados que ainda venham a aparecer.
Quem lembra hoje a figura de Ademar de Barros são as oposições e o lado mais conservador da mídia brasileira. Numa de suas campanhas, depois de algumas derrotas, o ex-governador de São Paulo lançou o lema: Desta vez, vamos!.
Esse é o clima naqueles arraiais com o novo dossiê voador que assola a vida brasileira.
Essas oposições sentem cada pesquisa em que seu candidato não sobe o desejado como uma derrota eleitoral, e as reações que isso provoca chegam a ser engraçadas. A gente nota até o esforço do gráfico do desempenho dos candidatos em fazer subir mais o pontinho que eventualmente favoreça esse candidato, e o esforço pra fazer a estabilidade de Lula aparentar um ar de queda. É que, na verdade, o desta vez, vamos tem atrás de si a frase-sombra “ou vai ou racha!. Sim, porque é isso que aguarda as oposições, caso Alckmin não passe para o segundo turno.
Fala-se que Lula está blindado, que nada o atinge. Não é bem assim. Em eleição, tudo pode atingir todos. Quem parece blindado, na verdade, é a imensa maioria do povo brasileiro, que tomou um fartão de dossiê voador, tanto de um lado como de outro, ou de outros lados que ainda venham a aparecer. Até o momento, a atitude predominante é a de que eleição é outra coisa. Eleição é decisão sobre projeto de governo, e isso, até o momento, o atual presidente tem e as oposições não apresentaram. Pode-se não gostar do projeto do presidente, mas parece mais fácil não gostar do nada que as oposições até o momento apresentaram.
O fartão com a política de dossiês, em que muito se acusa e pouco se prova, atinge também a própria imagem da imprensa. Hoje há um ar de confiança de que quem vai resolver essa questão é a Polícia Federal mesmo. Ao contrário do que alardearam durante um ano e meio, oposições e imprensa pouco investigaram. Produziram manchetes, isso sim, e o espetáculo de macartismo televisivo em que se tornou a crise política desde o ano passado. Mas quem está investigando mesmo é a PF, e desta vez sem facilitação de fotos espetaculares, como aconteceu no caso de Roseana Sarney, para desespero dos mais assanhados.
Nas manchetes tudo se faz para tirar a investigação sobre se houve mesmo o envolvimento do ex-ministro Serra no escândalo das ambulâncias superfaturadas. Até prova em contrário, a posição que se deve manter é a da presunção da inocência, como se deveria ter feito em todos os outros casos.
Vi o tal de vídeo. Além de cenas constrangedoras de auto-promoção explícita por parte de alguns políticos, ele, para mim, nada prova. E me admira que alguém tenha…
SE DESEJAR ler a íntegra do artigo, pode fazê-lo acessando a Carta Maior, no endereço http://agenciacartamaior.uol.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=12296.
ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.