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A importância (?) dos candidatos a Vice

Começam a se definir as chapas completas que vão concorrer à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva – se bem que o próprio presidente ainda não sabe quem será seu parceiro. Em todo caso, pelo menos o PSDB vai coligado mesmo ao PFL, que definiu José Jorge como o que vai secundar o tucano Geraldo Alckmin. E o PSOL também tem sua dupla completa. Falta, a rigor, saber o que fará o PMDB – nem Ele consegue decifrar o enigma.

A propósito dos vices, e das dobradinhas já confirmadas, fala e escreve a cientista social Lucia Hippolito, em seu comentário na rádio CBN, reproduzido pelo jornalista Ricardo Noblat em sua página na internet. Confira:

”A dança dos vices “Saiu a fumaça branca no PFL. O partido já tem candidato a vice-presidente. Sem nenhuma surpresa, o senador José Jorge, de Pernambuco, derrotou o outro pretendente, senador José Agripino, do Rio Grande do Norte, por 51 votos a 45.

Embora José Agripino ainda mantivesse esperanças de ser ele o escolhido, a verdadeira batalha se travou entre o prestígio do presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen, e o senador baiano Antônio Carlos Magalhães.

Venceu Bornhausen, comprovando a tese de que o prestígio de ACM já não é mais o mesmo. Ainda manda muito o velho cacique, mas não tanto quanto em outros tempos.

Uma chapa Alckmin-Agripino deixaria ao vice a tarefa de bater em Lula e no PT. Não faz muito o estilo de Alckmin bater forte no adversário. Mas Agripino é bravo e vinha centrando seu poder de fogo no governo, no partido do governo e no presidente Lula.

Já uma chapa Alckmin-José Jorge pode ser um pouco mais amena nas críticas. Pelas declarações do vice escolhido, o tom da campanha será “Lula contra Lula”.

Pelo visto, o PFL vai se concentrar em comparar o Lula de 2002 com o Lula de 2006. Apontar as incoerências, as promessas não cumpridas, o “estelionato eleitoral”, como tucanos e pefelistas gostam de se referir ao abandono das principais teses do PT durante o governo Lula.

A escolha do candidato a vice de Alckmin tem também a vantagem de acabar com as especulações sobre uma possível aliança com o PMDB.

A convenção do partido decidiu não ter candidatura própria a presidente, mas mesmo esta decisão ainda pode ser alterada, dependendo da Justiça, que é onde têm terminado todas as convenções do PMDB.

Mas tudo indica que o PMDB não vai mesmo se aliar com nenhum dos candidatos à presidência da República, ficando livre para fazer os arranjos estaduais que julgar mais convenientes.

Com isso, o quebra-cabeças eleitoral vai sendo montado. Alckmin e José Jorge, pela aliança PSDB-PFL; Heloísa Helena e César Benjamin, pelo PSOL. Já são duas chapas completas.

Falta ainda escolher o vice do senador Cristovam Buarque, do PDT, e o vice do deputado Roberto Freire, do PPS.

Ah, sim, e o mais importante. Ainda não foi escolhido o vice do presidente Lula. Todas as conversas apontam o ex-ministro Ciro Gomes como o companheiro de chapa ideal. Mas para isso, o PSB precisaria fazer uma aliança formal com o PT.

Tudo pode acontecer. Inclusive…”


SE DESEJAR ler a íntegra do comentário, pode fazê-lo acessando a página do jornalista Ricardo Noblat na internet, no endereço www.noblat.com.br.

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